Publicado às 18h46
No 1T22, o lucro líquido da BB Seguridade (BBSE3) foi de R$ 1,179 bilhão, o maior resultado da companhia para um primeiro trimestre, com evolução de 20,7% em relação ao mesmo período de 2021.
“O resultado teria sido ainda melhor, não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola no 1T22, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul”, destacou a seguradora.
O resultado financeiro consolidado, líquido de impostos, de todo o conglomerado – BB Seguridade e de suas investidas – cresceu 258,9% em relação ao mesmo período de 2021, representando 19,7% do lucro líquido total.
“A elevação da taxa média Selic e a expansão do saldo médio de ativos em quase todas as empresas foram os principais motivos que levaram a esse aumento. Mesmo com o grande volume de perdas avisadas no seguro agrícola, o resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings) cresceu 7,7% no período comparado, demonstrando mais uma vez a resiliência do modelo de negócios da companhia”, destacou a BB Seguridade.
Segundo a empresa, os prêmios emitidos cresceram 19% e superaram o intervalo de estimativas do guidance, graças aos seguros rurais (+44,9%), ainda em função da alta nos custos de produção e da contratação de custeio para a safra de inverno.
As demais modalidades também apresentaram forte crescimento com: vida (+8,4%), suportado pelas renovações anuais de apólices; e residencial (+31,4%) e empresarial/massificados (+13,7%), ambos impulsionados por um melhor desempenho de vendas novas.
O volume de sinistros decorrente de casos de Covid-19 reduziu 83,3% em relação ao mesmo período de 2021, tendo registrado o montante de R$ 42,4 milhões.
“A principal causa para essa redução foi o aumento da cobertura vacinal da população, o que fez com que a elevação no número de infecções no início do ano decorrentes da variante Ômicron não refletisse em aumento de óbitos na mesma proporção no país”, explicou a BB Seguridade.
Previdência
Em previdência, a captação bruta teve incremento de 21% em relação aos três primeiros meses de 2021, atingindo a marca de R$ 13 bi, maior volume para um primeiro trimestre da série histórica.
A alocação de ativos sob gestão de planos PGBL e VGBL em fundos multimercado encerrou o primeiro trimestre representando 32,5% do total das reservas, mantendo patamar semelhante ao do final de 2021 (+18,2 p.p. em 12 meses | +0,7 p.p. sobre dez/21).
A taxa média de gestão anualizada atingiu 1,03%, equivalente a um incremento de 0,02 p.p. no comparativo com o 1T21.
Capitalização
A arrecadação com títulos de capitalização teve alta de 25%, o que se justifica pelo maior ticket médio dos títulos de pagamento único. No 1T22, o lucro líquido da operação de capitalização cresceu 10% em relação aos três primeiros meses de 2021, totalizando R$53,2 mi, suportado pelo aumento da margem financeira, em função da alta na taxa média Selic.
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