Banco Mercantil do Brasil reporta lucro de R$ 47 milhões no 1º trimestre de 2022

 

Publicado às 15h30

 

O Banco Mercantil do Brasil (B3: BMEB3, BMEB4), instituição financeira com foco no público 50+, divulgou os resultados do 1º trimestre de 2022, com destaque para a trajetória de crescimento ao longo do período, reportando rentabilidade e sustentabilidade.

Os crescimentos das bases de clientes, seguros, cartões e carteira de crédito foram destaques para o período. O lucro líquido da instituição foi de R$ 47 milhões no 1T22, com a margem financeira estabilizada em 22%, mesmo com a forte subida da Selic.

De acordo com Gustavo Araújo, CEO do Banco Mercantil do Brasil, entre os destaques para o período está o fato do banco atingir a marca de 5 milhões de clientes ativos, correspondendo a 87% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, quando a instituição registrou 2,7 milhões de clientes.

“Estamos dando passos firmes em direção a nossa estratégia de crescimento junto ao público 50+, como mostra nossa base de clientes que praticamente dobrou em pouco mais de um ano”, disse o executivo. Ainda em janeiro, o Mercantil já havia entrado na lista dos 5 maiores bancos do país em clientes ativos do INSS.

O banco concluiu o trimestre com uma carteira de crédito bruta avaliada em R$ 9,7 bilhões, crescimento de 41% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e um crescimento de 44% da carteira de crédito consignado, atingindo R$ 5,7 bilhões. Comparado ao trimestre anterior (4T21), houve um aumento de 298% na carteira de antecipação do saque aniversário do FGTS, que atingiu R$ 872 milhões.

No primeiro trimestre de 2022, ainda foi apurado um crescimento no número de apólices de seguros, que atingiu o valor de R$ 46 milhões no volume de prêmio bruto. Tal valor é 15% superior ao mesmo período do ano anterior

Para Paulino Rodrigues, CFO da instituição, entre os destaques está o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE). 

“Apesar do cenário macroeconômico desafiador, o MB manteve uma trajetória de crescimento sustentável, com retorno sobre ativos (ROAA) praticamente estável em 1,5% e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) em 16,3%. O índice de Basileia de 14%, considerado confortável dado que o mínimo regulatório é de 10,5%, também foi um dos destaques para o período”, salientou. 

O Banco Mercantil do Brasil teve, no ano passado, duas elevações de rating por agências internacionais de classificação de risco. A Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Longo Prazo de BBB- para BBB+ e o Rating Nacional de Curto Prazo de F3 para F2. Já a S&P Global Ratings elevou o rating de crédito de emissor de longo prazo em dois graus, de BBB+ para A.

 

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