Atualização das 13h30: Ibov, fintechs, varejistas e outros destaque

5 de maio de 2022 Por Redação

 

Publicado às 13h31

 

Ibovespa

Acompanhando o mercado americano, o Ibovespa tinha queda de 3,39% (104.744 pontos) às 13h30.

Dólar

Às 13h28 o dólar comercial tinha alta de +3,11% a R$ 5,056 na venda.

New York

Nos Estados Unidos os três principais índices acionários têm forte queda. 

Às 13h25 o Dow Jones operava em -2,9%; o S&P 500 -3,6% e Nasdaq (tecnologia) -4,8%. 

Analistas avaliam que o Banco Central americano permanece aberto à perspectiva de elevar as taxas acima do neutro para conter a inflação persistentemente alta. As taxas acima do neutro tendem a levar à contração da atividade econômica.

Jalles Machado 

A Jalles Machado (JALL3) comprou a Usina Santa Vitória (leia mais aqui).

Fintechs

A sessão é de forte queda para as ações de companhias expostas ao setor de tecnologia como Totvs (TOTS3), Banco Pan (BPAN4) e Méliuz (CASH3). É um setor mais sensível aos juros altos.

Varejistas

A alta dos juros penaliza também companhias dos setores e-commerce e varejo como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3).

Suzano

As ações da Suzano (SUZB3) têm alta com o dólar subindo 3% no começo desta tarde. O mercado repercute o balanço da empresa. A Suzano (SUZB3) reverteu o prejuízo. Além disso, anunciou um programa de recompra de ações (leia a notícia aqui).

Klabin

Pelo mesmo motivo, a alta do dólar, as units da Klabin (KLBN11) subiam às 13h25.

Gerdau

Os papéis da Gerdau (GGBR4), que abriram em alta, viraram para baixa com a pressão vendedora no Ibovespa. A companhia reportou lucro de R$ 2,9 bilhões, anunciou proventos e recompra de ações (leia aqui).

GPA

O GPA (PCAR3) negou conversas para venda de parte ou a totalidade de seus ativos.

As ações, que chegaram a abrir em alta, viraram para queda.

O mercado repercute ainda o balanço. A empresa teve lucro líquido consolidado de R$ 1,399 bilhão no 1T22 (leia mais aqui).

O BTG avalia que os números consolidados foram novamente impactados pela descontinuidade das lojas de hipermercado em dez/21 e jan/22 (após as 70 unidades vendidas para o Assai), uma vez que a empresa está reestruturando sua logística e a cadeia de suprimentos, o que levou a maiores despesas e rupturas no trimestre, embora já normalizado em abril.

Na operação brasileira (ex-hipermercados), a receita líquida foi de R$ 3,8 bilhões, queda de 1,8% ano/ano e em linha com a projeção do BTG.

BRF

O time de analistas do Morgan Stanley destaca que os números da BRF (BRFS3) no 1T22 decepcionaram todas as estimativas. O banco vê a companhia exposta a um cenário macro mais desafiador bem como uma concorrência mais acirrada de Seara da JBS (JBSS3).

O Goldman Sachs ressalta que o Ebitda da BRF no 1T22 ficou 81% abaixo do consenso do mercado e 83% abaixo do, pressionado por preços de commodities persistentemente altos, volumes fracos de vendas no varejo em janeiro e fevereiro no Brasil e rentabilidade negativa na Ásia.

Às 13h25 as ações da BRF desvalorizavam -5%, reduzindo as perdas em relação à manhã, quando chegaram a cair -10%.

Importante:

O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.

Whatsapp: 

Para receber notícias entre no grupo pelo link: 

https://chat.whatsapp.com/ChPoNnvgiaG7iYerdaUELW

Telegram

Para notícias entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA

Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A