Atualização das 13h30: Ibov, fintechs, varejistas e outros destaque
Publicado às 13h31
Ibovespa
Acompanhando o mercado americano, o Ibovespa tinha queda de 3,39% (104.744 pontos) às 13h30.
Dólar
Às 13h28 o dólar comercial tinha alta de +3,11% a R$ 5,056 na venda.
New York
Nos Estados Unidos os três principais índices acionários têm forte queda.
Às 13h25 o Dow Jones operava em -2,9%; o S&P 500 -3,6% e Nasdaq (tecnologia) -4,8%.
Analistas avaliam que o Banco Central americano permanece aberto à perspectiva de elevar as taxas acima do neutro para conter a inflação persistentemente alta. As taxas acima do neutro tendem a levar à contração da atividade econômica.
Jalles Machado
A Jalles Machado (JALL3) comprou a Usina Santa Vitória (leia mais aqui).
Fintechs
A sessão é de forte queda para as ações de companhias expostas ao setor de tecnologia como Totvs (TOTS3), Banco Pan (BPAN4) e Méliuz (CASH3). É um setor mais sensível aos juros altos.
Varejistas
A alta dos juros penaliza também companhias dos setores e-commerce e varejo como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3).
Suzano
As ações da Suzano (SUZB3) têm alta com o dólar subindo 3% no começo desta tarde. O mercado repercute o balanço da empresa. A Suzano (SUZB3) reverteu o prejuízo. Além disso, anunciou um programa de recompra de ações (leia a notícia aqui).
Klabin
Pelo mesmo motivo, a alta do dólar, as units da Klabin (KLBN11) subiam às 13h25.
Gerdau
GPA
O GPA (PCAR3) negou conversas para venda de parte ou a totalidade de seus ativos.
As ações, que chegaram a abrir em alta, viraram para queda.
O BTG avalia que os números consolidados foram novamente impactados pela descontinuidade das lojas de hipermercado em dez/21 e jan/22 (após as 70 unidades vendidas para o Assai), uma vez que a empresa está reestruturando sua logística e a cadeia de suprimentos, o que levou a maiores despesas e rupturas no trimestre, embora já normalizado em abril.
Na operação brasileira (ex-hipermercados), a receita líquida foi de R$ 3,8 bilhões, queda de 1,8% ano/ano e em linha com a projeção do BTG.
BRF
O time de analistas do Morgan Stanley destaca que os números da BRF (BRFS3) no 1T22 decepcionaram todas as estimativas. O banco vê a companhia exposta a um cenário macro mais desafiador bem como uma concorrência mais acirrada de Seara da JBS (JBSS3).
O Goldman Sachs ressalta que o Ebitda da BRF no 1T22 ficou 81% abaixo do consenso do mercado e 83% abaixo do, pressionado por preços de commodities persistentemente altos, volumes fracos de vendas no varejo em janeiro e fevereiro no Brasil e rentabilidade negativa na Ásia.
Às 13h25 as ações da BRF desvalorizavam -5%, reduzindo as perdas em relação à manhã, quando chegaram a cair -10%.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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