Atualização das 13h30: estrangeiros na Bolsa, Santos Brasil, Braskem, JBS, SLC
Publicado às 13h33
Ibovespa
O Ibovespa passou a subir impulsionado pelos papéis dos grandes bancos. Às 13h33 o Ibovespa tinha alta de 0,81% aos 105.226 pontos.
No horário, o dólar comercial tinha queda de 0,35% a R$ 5,127 na venda.
Estrangeiros na Bolsa
De acordo com dados da B3, os investidores estrangeiros sacaram R$ 1,14 bilhão em recursos no segmento secundário da Bolsa brasileira, na última terça-feira, 10. Nesse segmento, o saldo caiu para R$ 47,4 bilhões.
No mesmo dia, o investidor individual aportou R$ 161 milhões.
O investidor institucional também aportou R$ 858,8 milhões no última terça, dia.
Santos Brasil
O BTG Pactual destaca que os números do 1º trimestre da Santos Brasil (STBP3) ficaram acima de suas projeções e do consenso.
A receita líquida foi de R$ 440 milhões ( 40% a/a; em linha) e o EBITDA totalizou R$ 179 milhões (69% a/a; 6% acima do projetado pelo BTG), gerando uma margem “decente” de 41% (vs. 34% no 1T21; o banco esperava 39%). O lucro líquido atingiu R$ 94 milhões (vs. R$ 31 milhões no 1T21 e acima dos R$ 77 projetados pelo BTG).
As ações saltavam +11% às 13h33.
Braskem
A Eleven ressalta que a Braskem (BRKM5) reportou resultados em linha com as estimativas do mercado, com um EBITDA de US$ 920 milhões, (-19% t/t e -27% a/a), devido a normalização dos spreads petroquímicos, um menor volume de vendas de princípios químicos e resinas no Brasil, além da forte apreciação do real frente ao dólar.
“A queda não nos surpreende já que reflete a volta esperada aos patamares históricos dos spreads internacionais à medida que a capacidade de produção global se expande ao longo do ano”, escrevem os analistas da Eleven, que têm recomendação “neutra” para a ação.
SLC
Com relação à SLC (SLCE3), a Eleven destaca que, conforme já esperava, a companhia divulgou um sólido resultado no 1T22, consequência do aumento dos preços e volumes faturados em todas as culturas.
A equipe de analistas destaca que a companhia apresentou alguns ajustes em sua projeção de produtividade para a safra 21/22, refletindo os problemas climáticos na Bahia e Mato Grosso.
“Com uma alta acumulada de mais de 110% desde o início do ano passado, quando começou a escalada global nos preços das commodities agrícolas, acreditamos que o preço atual das ações já reflete adequadamente as incorporações de terras realizadas pela companhia, o cenário de demanda global aquecido, os fortes preços das commodities e o câmbio desvalorizado, que beneficiam as receitas e margens da companhia. Por isso, mantemos nossa recomendação neutra com um preço-alvo de R$ 49”, escreve o analista Tiago Maciel em relatório.
JBS
A Eleven avalia que a JBS (JBSS3) divulgou mais um robusto resultado no 1T22, levemente acima de suas expectativas, sustentado por mais um forte desempenho da sua operação norte-americana e das exportações de carne do Brasil.
O destaque negativo, conforme a Eleven já esperava, ficou por conta da Seara, que segue sofrendo com cenário de pressão de custos.
Em um relatório, a Eleven ressalta que a perspectiva para a companhia e para o setor de proteínas como um todo continua positiva.
“Entendemos que a forte demanda mundial por proteínas e o real desvalorizado devem continuar beneficiando os resultados da JBS nos próximos trimestres. No entanto, com uma alta acumulada de mais de 50% desde o ano passado, acreditamos que o preço atual das ações já reflete adequadamente todos esses pontos”, escreve o analista Tiago Maciel,
No relatório ele explica que o ciclo do gado nos Estados Unidos, extremamente favorável para a companhia nos últimos dois anos, está se aproximando da reversão, com a diminuição da disponibilidade de animais para abate. Por isso, a recomendação permanece “neutra”, com preço-alvo de R$ 36.
Copel
Para o BTG Pactual a Copel (CPLE6) apresentou resultados sólidos no 1T22.
A classificação é de “compra” com preço-alvo de R$ 7,30.
Banco do Brasil
O mercado repercute o resultado do Banco do Brasil (BBAS3), que anunciou dividendo e reportou lucro de R$ 6,6 bi no 1T22 (veja mais aqui).
O Itaú BBA destaca que o lucro de R$ 6,6 bilhões, com um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 17,3% ficou bem acima de sua estimativa.
Seus analistas avaliam que, negociando a múltiplos atrativos, o banco estatal deve apresentar o maior crescimento de lucros e a melhor qualidade de crédito entre os grandes bancos sob sua cobertura.
Já o Credit Suisse acredita que há possibilidade de revisão de alta do consenso sobre os lucros para 2022. Além disso, avalia que o BB teve uma deterioração menor na qualidade dos ativos frente os seus pares no setor.
Soma
O Grupo Soma (SOMA3) reportou lucro líquido de R$ 42,5 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), valor 185% superior ao do 1T21.
O Ebitda cresceu 345,7% no 1T22, somando R$ 104,3 milhões.
O Soma é dono das marcas Farm, Animale, Hering e NV.
Ultrapar
A Ultrapar (UGPA3) reportou lucro maior no 1T22 e anunciou pagamento de JCP (veja aqui). As ações subiam +4% às 13h32.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
Whatsapp:
Para receber notícias entre no grupo pelo link:
https://chat.whatsapp.com/HpxC8I2vsbZGDPkiBPuyMk
Telegram
Para notícias entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA
Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A