Publicado às 13h30
O banco Safra informou em um relatório publicado em seu site que está iniciando a cobertura da JBS (JBSS3) com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$ 51 até o final de 2022.
“Em nossa visão, a JBS tem uma presença global destacada nas três principais proteínas, além de um sólido histórico de execução e capacidade de continuar a se movimentar em direção a produtos de maior valor agregado”, afirmou a equipe de analistas da instituição financeira.
Além disso, o Safra avalia que a JBS está se posicionando para ganhar relevância em pescados e proteínas alternativas, à base de vegetais, que ainda são insignificantes em termos de receita, mas oferecem um potencial interessante a longo prazo.
“A ação é negociada a 4,6x EV/EBITDA 2022 contra 4,9x de múltiplo histórico, o que oferece um ponto de entrada atraente em nossa visão”, afirma o time do banco, destacando que as margens operacionais devem cair após níveis atipicamente altos nos últimos dois anos.
Os analistas explicam que, embora não esperem que as atuais margens anormalmente altas nos Estados Unidos persistam por muito tempo, acreditam que elas devem diminuir apenas gradualmente ao longo dos próximos trimestres, já que serão impulsionadas pelo aumento dos custos do gado.
No relatório, o banco salienta que, com o nível atual dos preços da carne bovina e a pressão de custos vinda dos grãos, vê espaço suficiente para os preços de frango e suíno se recuperarem e compensarem parcialmente o impacto do aumento dos custos de insumos, que deve, inevitavelmente, afetar as margens de curto prazo.
O Safra chama a atenção para outro ponto importante: uma possível pressão vendedora a partir da posição do BNDES, que tem participação de 19% na JBS, após ter vendido 6% nos últimos anos.
“Na nossa visão, cenário mais provável é que o BNDES continue vendendo sua participação no futuro, embora o momento de tais transações seja bastante incerto”, afirma no relatório.
Entre os pontos positivos da JBS, o Safra destaca que a empresa tem uma posição de liderança diversificada na produção e exportação de carne bovina, de aves, suína e de ovinos; e a possibilidade de listagem de ações nos Estados Unidos, que contribui para reduzir o custo de capital.
Com relação aos riscos, o banco ressalta uma possível redução significativa nas margens de carne bovina dos EUA pode ter um impacto negativo; e que o BNDES poderia vender uma participação relevante na empresa, trazendo uma pressão sobre o preço da ação.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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