A avaliação do BTG Pactual para o resultado da Lojas Marisa
Publicado às 14h09
Em um relatório, o BTG Pactual destaca que, seguindo a tendência dos trimestres anteriores, a Lojas Marisa (AMAR3) apresentou resultados mais fracos no 4T21, mas quase atingindo os níveis de 2019.
A receita da divisão de varejo cresceu 7% ano/ano, 1% acima da projeção do banco, com o SSS (vendas nas mesmas lojas) crescendo 7,3% ano/ano, com operações de lojas de rua ainda impactadas pelos efeitos do ambiente macroeconômico no poder de compra dos clientes da Marisa.
Segundo a instituição financeira, a divisão de e-commerce foi o destaque positivo mais uma vez, com vendas crescendo 11%.
O EBITDA consolidado ajustado atingiu R$ 118 milhões, um aumento de 5% ano/ano (vs. R$ 160 milhões no 4T19). A estimativa do BTG era de R$ 151 milhões.
O resultado líquido atingiu -R$ 3 milhões (o BTG projetava R$ 9 milhões) vs. -R$ 29 milhões no 4T20.
No relatório o BTG afirma que aprecia os recentes esforços e investimentos da Marisa em sua estratégia digital, preparando o terreno para a expansão explorando sua vasta base de lojas, especialmente após um aumento de capital de R$ 250 milhões em fevereiro.
“No entanto, assim como outros varejistas de vestuário mais expostos a consumidores de baixa/média renda, a Marisa enfrentará a espiral inflacionária de matérias-primas (principalmente no 1S22), menor poder de precificação vs. varejistas mais expostos a consumidores de alta renda, tudo isso limitando seu potencial de valorização no curto prazo, daí a nossa classificação neutra”, escrevem em relatório os analistas.
O BTG manteve o preço-alvo de R$ 6.
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