MANCHETE SECUNDÁRIA

BB Seguridade anuncia dividendo de R$ 1,8 bi; lucro atinge R$ 1,2 bi no 4T21

 

Publicado às 7h39

 

A BB Seguridade Participações (BBSE3) divulgou nesta segunda-feira, 7, que vai distribuir R$ 1.831.269.969,30 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos, equivalente a aproximadamente 83% do lucro líquido apurado no 2º semestre de 2021, acrescido do saldo de dividendos prescritos relativos a exercícios passados. 

O valor do dividendo por ação atualizado até hoje (7/02) é de R$ 0,92557708284.

O valor referente ao 2º semestre, somado ao dividendo relativo ao 1º semestre (60% do lucro líquido), totaliza o percentual de distribuição do lucro do ano de 73% aprovado pelo Conselho de Administração em 17.12.2021. 

Os dividendos serão atualizados pela taxa Selic, da data do balanço (31.12.2021) até a data do pagamento (23.02.2022) e terão como base a posição acionária de 10.02.2022, sendo as ações negociadas ex-dividendos a partir de 11.02.2022.

Lucro líquido atinge R$ 1,2 bi no 4T21, melhor resultado trimestral desde o IPO

A BB Seguridade divulgou nesta segunda-feira seu resultado do 4T21 e do ano inteiro.

Em um cenário ainda bastante desafiador por conta da Covid-19, com o acionamento de aproximadamente R$ 864 milhões em sinistros causados pela pandemia – volume quase quatro vezes superior ao registrado em 2020, a BB Seguridade superou as adversidades e fechou 2021 com incremento de 1,4% em seu lucro líquido ajustado em relação ao ano anterior, totalizando R$ 3,9 bi. 

Desde a realização do IPO, em abril de 2013, o 4T21 foi o melhor resultado trimestral já registrado pela companhia, com lucro líquido de R$ 1,2 bilhões, volume 33,8% superior ao mesmo período de 2020. 

O resultado operacional líquido de impostos consolidado das empresas do grupo também registrou crescimento, chegando a R$ 3,8 bi, aproximadamente 3% superior ao registrado em 2020. 

Quanto ao resultado financeiro líquido consolidado, a perda que vinha sendo acumulada até setembro foi revertida no 4T21, fechando o ano em R$110 milhões, o que representa cerca de 3% do lucro líquido do ano, o menor patamar da história. 

“O lucro normalizado teve elevação de 8%, chegando a R$ 4,4 bi, resultado que reforça a tendência de recuperação dos negócios”, explicou a companhia. 

O lucro líquido normalizado representa o resultado estrutural da companhia, excluindo do lucro líquido ajustado, tanto de 2021 como de 2020, os efeitos que a companhia espera que não se repitam em 2022, tais como o volume elevado de sinistros por Covid, que representou impacto negativo de R$382 milhões no lucro do ano, e o aumento temporário da alíquota de CSLL nas investidas, vigente entre julho e dezembro/21, que retirou R$ 85 milhões do lucro líquido.  

Seguros: prêmios emitidos crescem 16,2% em 2021 e sinistralidade retorna ao patamar pré-pandemia 

Os prêmios emitidos foram impulsionados pelo forte desempenho em seguros rurais (+35,5%), decorrente da evolução do crédito para custeio da safra 2021/2022; seguros de vida (+17,1%), sustentado tanto pelo crescimento de vendas novas como pelo maior volume de renovações; e seguros residenciais (+23,4%), puxado pelo aumento das vendas. 

A sinistralidade, que na visão acumulada do ano teve alta de 8,5 p.p. em relação a 2020, como consequência da maior frequência de avisos em produtos com cobertura por morte a partir do agravamento da pandemia, deu continuidade à tendência de queda, retraindo 14,1 p.p. em relação ao terceiro trimestre do ano, reflexo do avanço na imunização da população.  

Previdência: captação bruta cresce 11,5% e 207 mil novos planos são adicionados à base em 2021

A captação bruta para a previdência no ano de 2021 totalizou R$ 45,7 bilhões, o segundo melhor ano da história da companhia. As reservas expandiram 1,6% em 12 meses, atingindo a marca de R$313 bilhões, enquanto as receitas com taxa de gestão cresceram 8% em 2021, refletindo o sucesso na estratégia de realocação de ativos sob gestão dos planos PGBL e VGBL para fundos multimercado, que ao final de dezembro de 2021 representavam 31,8% do total das reservas (vs. 10,6% em 2020).

Projeções

A companhia divulgou também nesta segunda as projeções empresariais a serem acompanhadas no exercício de 2022 (Guidance 2022).  

O resultado operacional não decorrente de juros (ex-holdings) é projetado em +12% a +17% para 2022. O realizado em 2021 foi 5,3%.

Os prêmios emitidos pela Brasilseg são estimados em +10% a +15%. O realizado em 2021 foi de 16,2%.

As reservas de previdência – PGBL e VGBL da Brasilprev são projetadas em +9% a +13%. O realizado em 2021 foi de 0,9%.

 

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Redação

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