BB anuncia JCP e dividendo; banco tem lucro ajustado recorde de R$ 5,9 bi no 4T21
Publicado às 18h52
BB anuncia JCP e dividendo
O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 1.015.303.989,97 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e R$ 1.296.029.951,98 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP).
A informação foi divulgada após o fechamento do mercado nesta segunda-feira, 14.
O valor por ação atualizado do dividendo até esta segunda-feira, 14, é de R$ 0,35981204515.
O valor por ação atualizado do JCP até esta segunda, 14, é de R$ 0,45929809417 .
Os valores pagos serão atualizados, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2021) até a data do pagamento (11/03/2022) e terão como base a posição acionária de 02/03/2022. As ações serão negociadas a “ex” a partir de 03/03/2022.
Lucro ajustado recorde de R$ 5,9 bi no 4T21
O Banco do Brasil informou também que registrou lucro líquido ajustado recorde de R$ 21 bilhões no ano de 2021, um crescimento anual de 51,4%.
No último trimestre de 2021, o resultado foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 60,5% frente ao mesmo período do ano anterior e de 15,4% frente ao 3T21.
O RSPL anualizado alcançou 15,8%.
“No ano, o bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito (-40,2%), crescimento da carteira de crédito, incremento nas receitas de prestação de serviços e na margem financeira bruta”, explicou o BB.
O índice de eficiência acumulado em 12 meses alcançou 35,6%, refletindo a disciplina na gestão e controle das despesas, ao lado da maior geração de receitas.
O Índice de Basileia atingiu 17,76%, sendo 11,94% de capital principal.
Carteira de Crédito
A Carteira de Crédito Ampliada atingiu R$ 874,9 bilhões em dezembro/21, com evolução de 7,4% na comparação com setembro/21 e 17,8% na anual. Todos os segmentos apresentaram crescimento, com destaque para as operações com pessoas físicas, agronegócio e TVM privados e garantias.
O Agronegócio segue como grande vetor do resultado. A carteira ampliada superou o recorde anterior e atingiu em dezembro/2021 a cifra de R$ 248 bilhões. Além da elevada demanda, o forte desempenho é resultado do protagonismo que o BB tem com todos os níveis da cadeia do agro, com atendimento especializado, profissionais dedicados, conhecimento e relacionamento técnico e capilaridade nacional.
A carteira cresceu 9,9% na comparação com setembro/21, com destaque para o custeio agropecuário (+14,3%), para as linhas de investimento e comercialização agropecuária, (+22,0% e +9,7%, respectivamente) e industrialização (+9,1%).
Vale ressaltar o crescimento de 183,6% em títulos do agronegócio, Cédula de Produtor Rural (CPR) e Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA). A carteira Pessoa Física cresceu 4,5% frente a setembro/21, principalmente devido à performance positiva no crédito consignado (+2,1%), no cartão de crédito (+20,4%) e no empréstimo pessoal (+6,4%). Na Pessoa Jurídica houve crescimento trimestral de 7,7%.
Dinâmica de Receitas e Despesas
As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 7,8 bilhões no trimestre, crescimento de 5,9% em relação ao 4T20 e 5,2% na comparação trimestral.
A evolução em RPS em relação ao trimestre anterior foi influenciada pelo desempenho de cartão de crédito (+11,0%), consórcios (+9,3%), operações de crédito (+20,6%) e rendas do mercado de capitais (+81,9%).
Em 2021, as receitas de prestação de serviços somaram R$ 29,3 bilhões, um aumento de 2,2% quando comparado com 2020, influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+8,8%), seguridade (+10,7%), e consórcios (+29,2%). Em 2021, as despesas administrativas aumentaram (+1,4%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.
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