Banco Mercantil do Brasil reporta lucro de R$ 184 milhões no 4º trimestre de 2021
Publicado às 15h
O Banco Mercantil do Brasil (B3: BMEB3, BMEB4), instituição financeira de quase 80 anos com sede em Belo Horizonte, anuncia os resultados do 4º trimestre de 2021, com destaque para a trajetória de crescimento ao longo do ano, reportando rentabilidade e sustentabilidade.
O banco registrou lucro líquido recorde de R$ 184 milhões – crescimento de 22% em relação a 2020. O lucro líquido do trimestre atingiu a marca de R$ 43,8 milhões.
De acordo com Gustavo Araújo, CEO do Banco Mercantil do Brasil, o resultado para o último trimestre do ano mostra que as estratégias desenvolvidas foram acertadas, confirmando a vantagem competitiva conquistada pelo banco para executar novos projetos direcionados aos clientes.
“O investimento em inovações tecnológicas e na diversificação dos canais de atendimento, como a promoção de ações direcionadas para o marketing de performance vem auxiliando no aumento do número de clientes. Como resultado, o banco encerrou o ano com 4,3 milhões de clientes ativos, um aumento de 67% em comparação com o mesmo período do ano anterior”, ressaltou o executivo.
O banco concluiu o ano com uma carteira de crédito bruta avaliada em R$ 8,9 bilhões, crescimento de 38% em comparação com o ano anterior, com queda de 1,2% no índice de inadimplência entre pessoa física e jurídica. No período, foi registrado também um crescimento de 60% da carteira de crédito consignado, atingindo R$ 5,7 bilhões.
Paulino Rodrigues, CFO da instituição, destaca o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) de 17,5%.
“Tivemos um forte crescimento da carteira de crédito e os resultados de 2021 demonstram isso. A expansão de 22% da receita de serviços também foi muito importante, sendo um de nossos pilares de crescimento com maior diversificação das linhas de negócio. Do lado prudencial, o índice de Basileia de 13,8% está confortável, com uma boa folga dado que o mínimo regulatório é de 10,5%”, explicou.
No quarto trimestre de 2021, ainda foi apurado um crescimento relevante no número de apólices de seguros, atingindo o valor de R$ 48 milhões no volume de prêmios, valor 37% superior ao mesmo período do ano anterior. Já os ativos totais somaram R$ 12,4 bilhões, com alta de 15% e o patrimônio líquido chegou a R$ 1,17 bilhão.
INSS
No início deste ano, o Banco Mercantil do Brasil conquistou a 5ª posição no ranking de pagamentos de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), chegando a 4 milhões de clientes, sendo 1.580.956 beneficiários ativos. Essa é a primeira vez que uma instituição financeira de médio porte figura entre os cinco maiores bancos do país.
Segundo a companhia, a consolidação no ranking é reflexo do trabalho desenvolvido pelo banco, que reposicionou sua marca e hoje atua com foco no público 50+. A instituição também vem realizando estratégias direcionadas para o marketing de performance simplificado, auxiliando no aumento do número de clientes.
Além disso, o banco recebe organicamente, mensalmente, entre 70 e 100 mil novos clientes que chegam ao Banco Mercantil do Brasil oriundos da folha de pagamento de benefícios do INSS. Até 2030, estima-se uma base de cerca de 45 milhões de beneficiários do INSS.
Segundo dados do INSS, o total de beneficiários hoje é de 36,2 milhões.
Classificação de risco
O Banco Mercantil do Brasil teve a segunda elevação de rating por agências internacionais de classificação de risco em menos de dois meses no ano passado. A Fitch Ratings elevou o Rating Nacional de Longo Prazo de BBB- para BBB+ e o Rating Nacional de Curto Prazo de F3 para F2. Em setembro, a S&P Global Ratings já havia elevado o rating de crédito de emissor de longo prazo em dois graus, de BBB+ para A.
Já o RISKBANK, metodologia avançada de mensuração de risco bancário que envolve análise quantitativa e qualitativa, elevou a classificação do Banco Mercantil do Brasil para BRCP1, em função da resiliência da instituição financeira diante do cenário econômico nacional, mostrando o fortalecimento do seu modelo de negócios e exibindo melhora sustentável dos fundamentos financeiros.