Publicado às 22h54
Em uma audiência pública sobre o processo de capitalização da Eletrobras (ELET3, ELET6) realizada nesta quarta, 5, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê que o lançamento da oferta de ações da estatal será realizado em março.
A audiência pública foi virtual e transmitida pelo canal do BNDES no YouTube.
O chefe da área de Estruturação de Empresas e Desinvestimento do BNDES, Leonardo Mandelblatt, destacou que a precificação dos papéis da gigante do setor elétrico, no âmbito do processo de capitalização, deve ocorrer em abril.
Há a expectativa de que em março o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgue um acórdão aprovando as condições da operação.
Em dezembro passado o (TCU) decidiu acatar o pedido de vistas do ministro Vital do Rêgo sobre o processo de privatização da Eletrobras. Por isso, a análise do caso ficou para este ano.
Apesar do pedido de vistas, o Tribunal determinou a inclusão, no acórdão, de uma autorização para que o governo federal possa prosseguir com as próximas etapas do processo.
A indenização que a Eletrobras receberá pelos investimentos realizados na Usina Hidrelétrica de Itaipu, estimada em R$ 1,2 bilhão, passará por aprovação dos acionistas minoritários em assembleia geral extraordinária (AGE), prevista para ocorrer em fevereiro próximo.
A informação foi dada por Ricardo Justo, sócio da Genial, líder do consórcio contratado para assessorar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na desestatização da empresa, respondendo a questionamentos da sociedade em audiência pública.
Segundo ele, todas as informações estarão disponíveis no site da Eletrobras, na página de Relação com Investidores.
Justo esclareceu que a Eletrobras recebe remuneração sobre o investimento realizado e também pela comercialização de energia de Itaipu, mas afirmou que o impacto de Itaipu é bastante pequeno nas demonstrações financeiras da Eletrobras.
Reafirmou que o valor de R$ 1,2 bilhão para ressarcimento de despesas da empresa vai ser submetido aos minoritários, que darão a palavra final.
“O dinheiro que vem de Itaipu para a Eletrobras não é expressivo”. Sustentou que a União não participa da decisão. Considerou ainda que não há razão para que os minoritários não aprovem o valor definido, porque o processo não causa prejuízos para eles.
Já Leonardo Mandelblatt deixou claro que o processo de capitalização não ocorrerá sem a concordância prévia do Tribunal de Contas da União(TCU).
Manifestou, porém, que o órgão não vê irregularidades na operação.
Com Finance News e Agência Brasil
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