Publicado às 15h22
O Safra publicou em um relatório que está atualizando as estimativas para a Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, reduzindo seu preço-alvo para R$ 57,00 (de R$ 58,00 anteriormente) até o fim de 2022.
A alteração ocorre após a instituição financeira aumentar as premissas de custo de capital, parcialmente compensado por melhores perspectivas de receita para o segmento de Receita Fixa.
“Reiteramos nossa classificação de compra para as ações da Telefônica Brasil (VIVT3), uma vez que ainda esperamos forte geração de fluxo de caixa livre, traduzindo-se em boa distribuição de dividendos (rendimento em 2022 de 6,0%), impulsionada pelo aumento do crescimento de seus negócios de fibra (com rede FTTH com implantação acelerada), controle de custos e resiliência no segmento móvel”, escreve o time de analistas.
O Safra estima que o payout se mantenha próximo a 100% nos próximos anos, traduzindo-se em rendimentos de 6,6% e 7,2% para 2022 e 2023, respectivamente.
O payout é a porcentagem do lucro líquido distribuído, na forma de proventos (dividendos ou juros sobre capital próprio) aos acionistas.
Além disso, a instituição financeira informou que vê um ambiente mais benigno para o mercado brasileiro de telecomunicações, considerando o potencial de consolidação do mercado móvel com a venda da operação móvel da Oi, sem grandes surpresas com o leilão de frequência 5G da Anatel e potencial redução de impostos para o setor.
No relatório, o Safra cita a provável redução do ICMS dos serviços de telecomunicações, estimando uma redução média de 10 p.p. sobre o ICMS cobrado pelos serviços de telecomunicações (considerando os níveis atuais e a alíquota dos serviços essenciais em cada Estado).
“Embora essa redução de impostos pareça provável apenas em 2024 (o STF ainda está discutindo essa questão), vemos isso como um driver positivo para o setor de telecomunicações no médio a longo prazo”, destaca a equipe de analistas.
Antes de investir é importante entender os riscos a que uma empresa está exposta.
O Safra explica que, como líder em clientes premium, a empresa geralmente cobra tarifas acima de seus concorrentes. Um risco seria a concorrência se tornar mais agressiva nos preços.
Outro seria a competição se tornar capaz de aumentar a percepção da proposta de valor/qualidade com os clientes, diminuindo essa vantagem competitiva da Telefônica.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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