Não deixe de ler

Petrobras vai recorrer de decisão que suspende aumento de gás no Rio

Sede da Petrobras no RJ

 

 

Publicado às 9h47

 

A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta quinta, 30, que foi intimada, nesta data, de decisões liminares proferidas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que determinaram a manutenção das condições dos contratos celebrados entre Petrobras e distribuidoras estaduais (CEG e CEG RIO), cuja vigência terminará em 31/12/2021, impedindo a adequação dos preços à realidade atual da indústria de gás a partir de janeiro/2022. 

Ainda segundo a estatal, também foram proferidas decisões liminares semelhantes para manutenção das condições contratuais referentes às distribuidoras CEGÁS (Companhia de Gás do Ceará), SERGÁS (Sergipe Gás S.A.) e ALGÁS (Gás de Alagoas S.A.), cujos respectivos contratos também se encerram em 31/12/2021. 

A Petrobras esclareceu em um comunicado que atende seus contratos de venda de gás por meio de um portfólio de ofertas composto por produção nacional e importação do gás da Bolívia e de Gás Natural Liquefeito – GNL. 

“A alta demanda por GNL e limitações da oferta internacional resultaram em expressivo aumento do preço internacional do insumo, que chegou a subir cerca de 500% em 2021. Há vários meses, a Petrobras está engajada, de boa-fé, em negociações de novos contratos com diversas distribuidoras”, explicou a petroleira. 

No comunicado a Petrobras destaca que, para oferecer melhores condições aos clientes, a ofereceu às distribuidoras de gás natural produtos com prazos de 6 meses, 1 ano, 2 anos e 4 anos e mecanismos contratuais para reduzir a volatilidade dos preços, como, por exemplo, referência de indexadores ligados ao GNL e ao Brent, opção de parcelamento e possibilidade de redução dos volumes nos contratos de maior prazo. 

“No entanto, apesar do processo de negociação conduzido entre a Petrobras e as distribuidoras, como prevê qualquer relação comercial e em observância ao estabelecido nas Chamadas Públicas, a Petrobras foi surpreendida pela judicialização do tema”, afirmou a companhia. 

“A Petrobras entende que essas decisões abalam a segurança jurídica do ambiente de negócios, interferindo na livre formação de preços, colocando em risco a implementação da própria abertura do mercado de gás natural no Brasil e atração de investimentos no país”, destaca a estatal.

A petroleira disse que adotará todas as medidas jurídicas cabíveis em relação aos casos judiciais noticiados.

 

 

Whatsapp: 

Para receber notícias entre no grupo pelo link:

https://chat.whatsapp.com/I0mTuRQow33BGqHd6tTStm

Telegram

Para notícias entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA

Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A

 

 

 

Published by
Redação

Recent Posts

Confira as companhias que divulgaram informações sobre JCP e dividendos na semana

  Publicado às 0h01 Atualizado às 11h16     A seguir confira as companhias que…

4 de maio de 2024

Vale (VALE3) diz que ‘segue engajada para o avanço das negociações’ no âmbito do Acordo de Mariana

Publicado às 22h21   A Vale (VALE3) informou que tomou conhecimento nesta sexta-feira, 3, de…

3 de maio de 2024

Zamp (ZAMP3) reporta prejuízo líquido de R$ 91 milhões no 1T24

Publicado às 21h46   A Zamp (ZAMP3) divulgou nesta sexta-feira, 3, que no primeiro trimestre…

3 de maio de 2024

Inter&Co (INBR32) paga dividendo a titulares de BDRs em 6 de maio

  Publicado às 19h28   A Inter&Co (Nasdaq: INTR; B3: INBR32) divulgou detalhes do pagamento…

3 de maio de 2024

Vittia (VITT3) define data de pagamento de JCP anunciado em dezembro de 2023

  Publicado às 19h10   A Vittia (VITT3) informou nesta sexta-feira, 3, que definiu o…

3 de maio de 2024

Irani (RANI3): conselho aprova dividendo intercalar

  Publicado às 18h05   O conselho de administração da Irani (RANI3) aprovou nesta sexta-feira,…

3 de maio de 2024