Vale a pena investir na SulAmérica? Veja a análise 

11 de novembro de 2021 Por Redação

 

 

 

A seguir veja a análise de duas instituições financeiras para a SulAmérica (SULA11). A companhia atua nos ramos de seguro saúde e odontológico, vida e acidentes pessoais, gestão de ativos e produtos de previdência privada.

 

BTG

Recomendação: “compra” para SULA11

Preço-alvo: R$ 38

O BTG Pactual avalia que SulAmérica reportou um conjunto fraco de resultados no terceiro trimestre, ainda atingido por altos níveis de hospitalizações por Covid-19, embora desacelerando progressivamente, juntamente com a retomada de frequências eletivas. 

Em um relatório, seus analistas destacam que a companhia divulgou outro trimestre de sinistralidade caixa “anormalmente” alto no terceiro trimestre, chegando a 84% devido a R$ 212 milhões em despesas relacionadas à Covid-19.

No entanto, salientam: “ainda gostamos dos aspectos recorrentes dos resultados: expansão do quadro de beneficiários de saúde (que deve acelerar com o retorno da atividade econômica); e  a sólida evolução de novos produtos (como SulAmérica Direto)”, escreve o time de analistas.

Recomendação de compra 

O banco mantém a classificação de “compra” por considerar um nome defensivo para investir nas taxas de juros mais altas.

“Vemos Sula como uma empresa defensiva para investir no recente aumento nas taxas de juros (já que a empresa se beneficia de melhores receitas financeiras)”, informa o relatório.

O BTG reduziu o preço-alvo de 2022 para R$ 38 (antes era R$ 42 por ação).

Riscos

Com relação aos riscos, o BTG destaca que as empresas financeiras latino-americanas podem ser afetadas por mudanças nas condições econômicas globais e locais, e também estão sujeitas a riscos políticos, de taxas de juros e cambiais. 

Safra

Recomendação: “compra” para SULA11

Preço-alvo: R$ 43

O Safra atualizou suas estimativas para as operadoras de saúde, atualizando o rating de Sul América (SULA11) para “compra”.

“Em nossa opinião, o preço atual das ações já reflete um cenário macroeconômico mais desafiador, oferecendo um ponto de entrada interessante em termos de avaliação e uma vez que o ímpeto dos lucros deve melhorar com o recente aumento nas taxas de juros”, explica o time de analistas.

A avaliação é que a companhia deve se beneficiar das taxas de juros mais altas, que aumentaram 2,8 p.p. em relação ao 2T21 e 4,87 p.p. em relação à média de 2020.

O banco tem novo preço-alvo de R$ 43 (para 2022) por unit. Antes era de R$ 51.

No relatório postado em seu site, o Safra menciona que as despesas gerais e administrativas estão melhorando um pouco mais lentamente do que esperava anteriormente. Além disso, avalia que, embora a SulAmérica venha apresentando uma aceleração interessante em seu crescimento orgânico de volume nos últimos meses, a empresa ainda enfrenta desafios relacionados ao seu crescimento de receita estrutural no médio a longo prazo.

Riscos

Entre os riscos a que a empresa está exposta, o Safra destaca uma possível tendência de inflação médica acima do índice médio da inflação; os players integrados podem se tornar mais competitivos se puderem operar seus hospitais com melhores indicadores de desempenho do que a indústria; a maior parte do mercado de assistência médica da SulAmérica é de planos corporativos, o que pode representar um risco se houver uma migração do modelo atual para o ASO (Administrative Services Only).

 

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