Cemig GT celebra acordo para vender participação detida na Renova Energia
Publicado às 9h43
A Cemig (CMIG4) informou nesta sexta, 12, que sua subsidiária Cemig Geração (Cemig GT) celebrou acordo com o AP Energias Renováveis Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia (gerido pela Mantiq Investimentos, da gestora do grupo Angra Partners) para vender a totalidade de sua participação societária detida no capital social da Renova Energia (RNEW11) e a ceder de forma onerosa a totalidade de seus créditos detidos em face da Renova Comercializadora de Energia, pelo valor total de R$ 60 milhões.
O contrato prevê o direito ao recebimento de earn-out pela Cemig GT, condicionado a eventos futuros.
O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação prévia dos órgãos reguladores competentes, dos credores detentores de garantias reais listados no Plano de Recuperação Judicial da Renova e de contrapartes em determinados contratos comerciais.
No caso de fechamento da transação, há ainda a possibilidade de possível aproveitamento de crédito fiscal pela Cemig GT.
O desinvestimento da Cemig GT na Renova já fazia parte do Programa de Desinvestimentos da Cemig divulgado ao mercado em julho de 2017.
“Tal desinvestimento está também alinhado com o planejamento estratégico da Cemig de 2021-2025, baseado principalmente: na escolha estratégica de concentrar a atuação da Cemig nas empresas e negócios “core”, com participações majoritárias, promovendo a integração e captura de sinergias operacionais, na necessidade de redirecionar os esforços de gestão e a alocação de capital da Cemig para melhorar a qualidade do serviço de geração, transmissão e distribuição de energia no estado de Minas Gerais, e no aproveitamento de oportunidades de mercado para a alienação de ativos e otimização da estrutura societária da Cemig”, destacou a estatal mineira em um fato relevante enviado ao mercado.
Resultado da Cemig no 3T21
A Cemig (CMIG4) teve lucro líquido de R$ 421,4 milhões no 3T21, queda de 27,2% em relação ao 3T20. Já o lucro líquido ajustado somou R$764 milhões, alta de 12,6%.
O Ebitda ajustado subiu 6,37% para R$ 1,467 bilhão sob impacto da repactuação do risco hidrológico. A margem caiu de 21,4% para 15,4%.
A receita líquida aumentou 48,3%, para R$ 9,52 bilhões. No 3T20 foi de R$ 6,42 bilhões.
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