O Ibovespa futuro e a sinalização para esta quinta

20 de outubro de 2021 Por Redação

Gráfico do Ibovespa futuro

 

 

Publicado às 20h27

 

 

Após o fechamento do pregão regular, às 17h, chamou a atenção a queda do Ibovespa futuro (INDZ21, contrato futuro com vencimento para 15 de dezembro/21) nesta quarta-feira, 20.

Enquanto o índice à vista fechou com leve alta de +0,10%, o INDZ21 fechou em baixa de 1,75%. A queda acentuada começou às 17h e foi até às 17h45, quando encerrou as negociações. 

Se depender do Ibovespa futuro, a sessão desta quinta na B3 pode ser marcada, mais uma vez, pela forte aversão ao risco.

Por volta de 17h desta quarta-feira discursava o ministro da Economia, Paulo Guedes. 

No que depender da equipe econômica, o Auxílio Brasil, programa que pretende substituir o Bolsa Família e pagará um benefício de R$ 400, poderá ser financiado com cerca de R$ 30 bilhões fora do teto de gastos, disse Guedes. 

Em participação virtual num evento de entidade da construção civil, ele confirmou parte do pagamento do benefício fora da regra fiscal e disse que o movimento não seria necessário se o Senado tivesse aprovado a reforma do Imposto de Renda.

Na avaliação do ministro, o benefício de R$ 400 é temporário e necessário para atender às famílias mais pobres, afetadas pela inflação. Segundo ele, o governo deve pedir um “waiver” (perdão temporário) do teto de gastos para tornar viável o novo programa social.

“Como nós queremos essa camada de proteção para os mais frágeis, nós pediríamos que isso viesse como um waiver, para atenuar o impacto socioeconômico da pandemia. Estamos ainda finalizando, vendo se conseguimos compatibilizar isso”, declarou Guedes. 

Apenas perto do fim do evento, ele informou que esse waiver teria “um número limitado, de pouco mais de R$ 30 bilhões”.

O ministro informou que a equipe econômica também estudou pedir ao Congresso a antecipação da revisão do teto de gastos, previsto para 2026. Ele não deixou claro se a possibilidade foi descartada. Apesar de admitir a intenção de flexibilizar a regra fiscal, Guedes disse que o governo continua comprometido a buscar o reequilíbrio das contas públicas.

“O compromisso fiscal continua. Estávamos estudando se faríamos uma sincronização de despesas, que são salários que seguem um índice, e o teto de gastos, que segue outro índice. Seria uma antecipação da revisão do teto de gastos, que está para 2026”, explicou.

A emenda constitucional que criou o teto de gastos limita o crescimento dos gastos federais à correção do limite do ano anterior pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Pelo texto, o índice de correção só seria revisado em 2026, dez anos após a instituição do teto.

 

Com informações Finance News e Agência Brasil

 

Whatsapp: 

Para receber notícias entre no grupo pelo link: 

https://chat.whatsapp.com/JbL3VVLMqN8KQ1FMa0k87H

Telegram

Para notícias entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA

Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A