Ibovespa futuro, dólar e outros destaques
Publicado às 9h15
Atualizado às 9h45 com cotação do dólar e Ibovespa futuro
Ibovespa futuro
O Ibovespa futuro (INDV21 – contrato com vencimento para 13 de outubro/21), após abrir em baixa de quase 1%, reduziu as perdas para 0,50% (117.775 pontos) às 9h45.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Dólar
Às 9h44 o dólar comercial tinha alta de 0,71% a R$ 5,213 na venda.
Petróleo, minério e bitcoin (9h04)
Petróleo Brent: +1,05% (US$ 72,44). O brent é referência para a Petrobras.
Bitcoin futuro: -0,28% (US$ 46.505)
O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, teve leve alta de 0,06% cotado em 747 iuanes (US$ 115,6). A cotação em Dalian pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3).
Futuros de ações em Nova York
Às 9h10 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de 0,10% e o S&P 500 futuro com desvalorização de 0,10%. Nasdaq futuro caía 0,07%.
Mercado repercute protestos
Analistas digerem o resultado das manifestações pró-Bolsonaro realizadas na véspera, 7 de setembro, e tentam projetar o impacto no mercado nesta quarta-feira, 8.
O presidente Jair Bolsonaro adotou um tom duro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes e contra Luís Roberto Barroso, que está à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo especialistas, os atos devem acirrar as diferenças entre Executivo e Judiciário, e aumentar as incertezas no cenário político e econômico.
De acordo com alguns analistas, o efeito imediato é uma maior dificuldade para uma solução do pagamento de precatórios, o que colabora para elevar o risco fiscal.
Para outros, a volatilidade elevada deve continuar no mercado doméstico sob o impacto das relações tensas entre os poderes.
Em uma entrevista ao jornal O Globo, o economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, destacou que essa fricção do Executivo com diferentes instituições gera ruídos que tornam mais difíceis as decisões de investimento e de gasto. “É difícil conviver com essa tensão permanente do governo com todos os outros poderes. Quem investe fica mais apreensivo”, afirmou.
A Bolsa brasileira já vem sofrendo com a queda de commodities como minério, aumento da inflação, crise hídrica crescente, e novas variantes da Covid atrapalhando a retomada da economia.
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