Eventos no radar do mercado nesta semana

Publicado às 19h

Eventos no radar do mercado nesta semana:

Ata do Copom

Na terça-feira, 28, o Banco Central vai divulgar a ata da reunião do Copom, que na semana passada elevou a Selic para 6,25% ao ano. O documento pode trazer informações adicionais ao comunicado divulgado na última quarta-feira com sinalizações sobre a intensidade de novos ajustes na taxa básica.

Relatório de inflação

Na quinta-feira, 30, o Banco Central apresenta o Relatório de Inflação com os dados do terceiro trimestre. O documento, que traz a avaliação da autoridade monetária sobre as perspectivas da inflação, é considerado importante por analistas já que contém também uma visão global para a economia brasileira.

Emprego

Na terça-feira vão ser apresentados os dados de criação de vagas no mercado de trabalho em agosto pelo Caged. Já na quinta-feira saem os números da Pnad Contínua de agosto, cuja fonte é o IBGE.

Vale conferir se os números vão apontar melhora do mercado de trabalho.

Dados Fiscais

Na terça-feira vai ser divulgado o resultado do governo central de agosto. Os dados das contas públicas consolidadas, também de agosto, vão ser revelados na quarta-feira.

Política

Na política, as discussões sobre a PEC dos precatórios, reforma administrativa e reforma do Imposto de Renda são destaques no radar de investidores e analistas.

PIB dos EUA

Na quinta-feira vai ser divulgado o resultado do PIB dos EUA no segundo trimestre. Será às 9h30.

Fala de Powell

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, estará no Senado americano na terça, 28. A fala do chairman do BC dos EUA é às 11h (hora de Brasília) e pode mexer com os mercados.

Evergrande

As incertezas que rondam a capacidade de crédito da gigante chinesa Evergrande levam o mercado a manter essa questão em destaque. O início da semana passada foi turbulento devido aos receios de falência da incorporadora.

A aversão ao risco se reduziu com informações de que uma possível quebra não traria contágio sistêmico a outro de setores. Mas na sexta os temores voltaram com o governo chinês pedindo para autoridades locais se prepararem para uma eventual quebra da Evergrande.