Klabin: a avaliação dos resultados da companhia

 

 

Publicado às 15h20

 

 

A seguir você confere a avaliação de duas instituições financeiras sobre o resultado da Klabin (KLBN11), companhia do setor de papel e celulose. O resultado do 2T21 foi divulgado na manhã desta terça-feira (veja aqui).

 

Credit Suisse

O time de analistas do Credit Suisse avalia que os resultados vieram levemente acima da expectativa, impulsionados pelos fortes preços no mercado externo além dos maiores volumes exportados. 

Em relatório, o Credit afirma que a companhia é uma das ações do setor mais defensivas em sua cobertura devido à sua exposição a setores mais isolados dos ciclos de negócios, e embora a empresa deva se beneficiar da forte demanda por papéis para embalagens no Brasil e o crescimento dos lucros deva se acelerar com a primeira máquina do projeto Puma II.

Seus analistas destacam que a alavancagem deve permanecer em níveis relativamente altos de 3 a 4 vezes a relação dívida/Ebitda. 

O banco suíço observa que a Klabin está negociando a 8,4 vezes valor da Empresa/Ebitda de 2022, em linha com sua média histórica de 8 a 8,5 vezes e superior a 6,7 vezes da Suzano (SUZB3), do mesmo setor.

O Credit tem recomendação “neutra” para as units da Klabin. O preço-alvo foi mantido em R$ 31,5.

XP

Para a corretora XP, a companhia do setor de papel e celulose apresentou resultados em linha com o esperado.

Os analistas Yuri Pereira e Thales Carmo destacam os volumes de papel e os melhores preços realizados de celulose no período.

Segundo eles, os volumes de papel foram maiores devido à demanda ainda forte. No segmento de celulose, os preços mais altos foram o principal motivo dos resultados mais fortes. 

O fluxo de caixa livre em R$ 1,5 bilhão, com o Ebitda mais alto e um capital de giro menor, também chama a atenção dos analistas da XP. 

A corretora tem recomendação de “compra” para os papéis KLBN11. O preço-alvo é de R$ 32.