Publicado às 9h48
Com relação à notícia veiculada pela agência Reuters a respeito das negociações de um acordo definitivo entre a Samarco e o poder público, pelo rompimento de barragem em Mariana, a Vale (VALE3) informou nesta segunda-feira, 12, que os documentos que regem o processo de reparação integral associado ao rompimento da barragem em Mariana são: o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), celebrado em março de 2016; e o subsequente Termo de Ajustamento de Conduta para rever a governança dos programas (TAC-GOV), celebrado em 8 de agosto de 2018.
A mineradora explicou que o TAC-GOV prevê, nas cláusulas 94 e 95, que as partes promoverão um processo de repactuação dos programas do TTAC após 24 meses de sua vigência.
Nesse contexto, segundo cláusula 95 do TAC-GOV, as partes comprometem-se a “respeitar os princípios e limites estabelecidos” no TTAC.
“O processo de repactuação mantém em pleno andamento a execução dos programas reparatórios socioambientais e socioeconômicos previstos no TTAC e ratificados no TACGOV”, explicou a Vale.
No comunicado a mineradora reporta que, conforme previsto, as tratativas de repactuação dos programas com as instituições de justiça foram iniciadas em abril de 2021 (com atraso imposto pela pandemia) e produziram, em 22 de junho, uma “carta de princípios”, assinada pela Samarco, Vale, BHP e várias instituições de justiça.
A carta de princípios visa nortear as negociações e estabelece como objeto da negociação a “definição final do escopo, objeto atual (considerando medidas já desempenhadas e gastos já incorridos), objetivos específicos e marcos de entrega dos programas de reparação” conduzidos pela Fundação Renova, e tem como uma de suas premissas a “desburocratização da governança”.
“Importante destacar que, nos termos do §2º, da cláusula 232, do TTAC, o valor predestinado à compensação dos danos causados, com o rompimento da barragem de fundão, não reparáveis, já foi estipulado e não é objeto da repactuação, que visa a otimização e maior eficiência e objetividade no avanço dos 42 programas, que seguem em andamento”, explicou a mineradora.
A Vale informou que permanece empenhada e comprometida com o processo de mediação no Conselho Nacional de Justiça e “espera que a repactuação dos programas produza soluções definitivas, eficientes, céleres e objetivas para sanar as eventuais controvérsias técnicas de difícil solução, e reafirma seu compromisso em suportar a Samarco e a Fundação Renova com a continuidade da reparação integral dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão”.
Notícia
No fim de semana, a agência Reuters informou que o Ministério Público Federal busca um acordo definitivo com a Samarco e quer ação de R$155 bilhões como parâmetro.
As donas da Samarco são a Vale e BHP.
A lama liberada da barragem da Samarco deixou 19 mortos, desabrigados e poluiu o rio Doce.
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