Ambipar compra 53,6% da Biofílica para entrar no segmento de restauração florestal
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Publicado às 12h39
A Ambipar (AMBP3) informou na manhã desta terça-feira, 27, que concluiu a aquisição de 53,6% do capital social da Biofílica Investimentos Ambientais.
Em um comunicado ao mercado, a Ambipar informou que a Biofílica se torna agora Biofílica Ambipar Environment.
A Biofílica
Fundada em 2008 por Plínio Ribeiro, que continuará à frente do negócio, Juscelino Martins (Grupo Martins e Tribanco) e Cláudio Pádua (IPÊ e Parquetur), a Biofílica tem como missão a criação de um sólido e confiável mercado de serviços ambientais no Brasil, permitindo tornar a conservação e restauração florestal atividades economicamente relevantes para produtores rurais e comunidades.
A empresa foi precursora no desenvolvimento de projetos de REDD+ (Redução da Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) na Amazônia e hoje detém em seu portfólio de projetos a maior área do mundo sob certificação de créditos de carbono florestal com 1,5 milhão de hectares sob conservação.
A empresa tornou-se também referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades e estados.
Líder em projetos de conservação no Brasil, possui um banco de florestas para compensação de reserva legal de mais de 4,6 milhões de hectares em todos os biomas brasileiros.
Plano de expansão
O plano de expansão para os próximos meses prevê investimento massivo no desenvolvimento de projetos e programas de carbono Nature-Based Solutions (NBS).
“A partir desta fusão e a médio prazo, sua missão é se tornar a maior empresa de NBS do mundo”, afirmou a Ambipar.
Segundo a companhia, essa aquisição incrementa seu portfólio de serviços, pois passa a atuar com projetos de conservação na Amazônia, reflorestamento e restauração, manejo agropecuário sustentável e compensação de reserva legal; incorpora o know-how sobre estratégias de gestão de Gases de Efeito Estufa (GEE) muito demandado pelos atuais clientes; amplia seu conhecimento regulatório nacional e internacional sobre mudanças climáticas e mercados de carbono; reforça os pilares de Meio Ambiente e Social do ESG.
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