Vale sobre barragem de Xingu: ‘não existe risco iminente de ruptura’

Publicado às 9h20

A Vale (VALE3) emitiu um comunicado na manhã desta quinta-feira, 10, para esclarecer notícias na imprensa sobre a barragem de Xingu.

Na véspera foi divulgada a informação de que a Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais, responsável por interditar atividades da mineradora no local, afirmou que a barragem Xingu, na mina Alegria, em Mariana, corre “grave e iminente risco de ruptura por liquefação”. 

No comunicado desta quinta-feira a Vale ressalta: “não existe risco iminente de ruptura da barragem de Xingu”.

Segundo a companhia, não houve alteração nas condições ou nível de segurança da barragem, que permanece em nível 2. 

“A barragem Xingu é monitorada e inspecionada continuamente por equipe técnica especializada e está incluída no plano de descaracterização de barragens da companhia. A Zona de Autossalvamento (ZAS) da Barragem Xingu permanece evacuada. Não obstante, em conformidade com o termo de interdição da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), a Vale suspendeu o acesso de trabalhadores e a circulação de veículos na zona da inundação da barragem Xingu, sendo permitidos apenas acessos imprescindíveis para estabilização da estrutura, com rigoroso protocolo de segurança”, afirmou a mineradora. 

A empresa destacou ainda que, em colaboração com a SRT, está adotando medidas para continuar a garantir a segurança dos trabalhadores, de modo a permitir a retomada das atividades.

Condenação

O Tribunal Regional do Trabalho de Betim condenou a mineradora Vale a pagar indenização de R$ 1 milhão por danos morais a cada trabalhador morto no rompimento da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho.

O processo foi movido pelo sindicato Metabase Brumadinho, que representava os 137 empregados diretos da companhia mortos. 

O sindicato pleiteava R$ 3 milhões para cada empregado falecido. 

A sentença é de primeira instância e cabe recurso.

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