Vale a pena comprar ações da Lojas Renner? Veja a análise
Publicado às 14h10
A seguir veja a análise de duas instituições financeira para as ações da Lojas Renner (LREN3).
Banco Safra
O banco Safra tem recomendação de “compra” para a ação LREN3, com preço-alvo de R$ 51.
A instituição financeira avalia que os resultados de Lojas Renner (LREN3) no primeiro trimestre deste ano (1T21) apresentam impactos da nova onda da Covid-19 e da desvalorização do real mais severos do que sua expectativa e a do mercado.
“Olhando para frente, a principal questão é o ritmo de recuperação, uma vez que o cenário macro permanece incerto e a Lojas Renner (LREN3) pode ter que lidar com sobras de estoques mais elevados e um ambiente competitivo mais agressivo”, destacam em relatório.
O time de analistas do Safra acredita que a Lojas Renner estará bem posicionada para alavancar suas operações de comércio online e aproveitar a concorrência enfraquecida para entregar crescimento orgânico e inorgânico.
“Apesar das incertezas remanescentes sobre o ritmo de recuperação e dado que a oferta subsequente de ações ficou para trás, vemos uma correção nos papéis de Lojas Renner (LREN3) como um potencial ponto de entrada, principalmente se o preço das ações cair abaixo de R$40”, avaliam seus analistas.
Pontos positivos e riscos
Entre os pontos positivos para a varejista, o Safra ressalta que tem posição de liderança; conta com iniciativas de ESG (o que deve manter o seu prêmio de valuation versus empresas pares), gestão profissional e fortes padrões de governança corporativa.
Entre os riscos a que a empresa está exposta, destaca os impactos prolongados da Covid-19 e lenta recuperação macro; competição de plataformas de mercado; competição de grandes players internacionais, exposição a shoppings e deterioração da carteira de crédito e aumento da inadimplência no financiamento ao consumo.
Banco BTG
O Banco BTG Pactual tem classificação de “compra” para as ações da Lojas Renner com preço-alvo de R$ 46.
Segundo seus analistas, conforme esperado, os números da Lojas Renner do 1T21 foram novamente impactados pela Covid-19, com apenas 38% das lojas em operação em março.
O BTG observa uma recuperação gradual nos próximos meses e destaca as iniciativas (e investimentos) da Lojas Renner para desenvolver um ecossistema de vestuário/estilo de vida mais completo (que pode incluir também fusões e aquisições), que deve ser gradualmente incorporado pelo mercado na valorização dos múltiplos das ações.
O banco mantém a visão de longo prazo positiva para a companhia e ainda vê a varejista bem posicionada para ganhar market share nos próximos anos no fragmentado segmento de varejo de vestuário do Brasil, devido a sua estrutura de ponta na cadeia de suprimentos; execução premium; e iniciativas omnichannel.
“Investimentos adicionais para impulsionar sua plataforma multicanal nos próximos anos devem exercer pressão de queda no EBITDA e no resultado financeiro, que aliado a um cenário desafiador de curto prazo (segunda onda de restrições operacionais das lojas) pode pesar sobre as ações nos próximos meses. Planejamos revisar nossas estimativas em breve para incorporar esses efeitos”, escrevem seus analistas em relatório.
Entre os riscos a que a empresa está exposta, o BTG destaca as condições macroeconômicas locais, principalmente PIB e inflação. Os “riscos específicos” da Renner incluem o aprendizado na divisão de serviços financeiros e expansão para novas regiões.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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