Publicado às 18h30
A Suzano (B3: SUZB3, NYSE: SUZ), uma das maiores produtoras de celulose e integradas de papel do mundo, divulgou na noite desta quarta-feira, 12, os resultados consolidados do 1º trimestre de 2021 (1T21).
No 1T21, a companhia registrou prejuízo de R$ 2,75 bilhões, contra lucro de R$ 5,91 bilhões no 4T20 e prejuízo de R$ 13,4 milhões no 1T20.
“A variação em relação ao 4T20 é explicada pelo resultado financeiro negativo, por sua vez decorrente da variação cambial sobre a dívida e pelo resultado de operações com derivativos, parcialmente compensado pelo aumento no resultado operacional. Em relação ao 1T20, a variação positiva de R$ 10,664 milhões no resultado líquido reflete principalmente a variação positiva no resultado financeiro (menor impacto da variação cambial negativa sobre a dívida e derivativos) e melhor resultado operacional”, explicou a Suzano.
O Ebitda ajustado somou R$ 4,86 bilhões, alta de 61% em relação ao 1T20 e de 23% em relação ao 4T20.
“O aumento do EBITDA Ajustado do 1T21 em relação ao 4T20 é explicado pela elevação de 15% do preço médio líquido da celulose, pela valorização do USD médio frente ao BRL (+1%) e pela redução do SG&A base caixa, parcialmente compensado pelo menor volume de vendas e maior CPV base caixa”, afirmou a Suzano.
Veja mais dados na tabela:
A Suzano também atualizou a estimativa do CAPEX para o exercício social de 2021, que passou de R$ 4,9 bilhões para R$ 6,2 bilhões.
Segundo a empresa, o aumento da estimativa do CAPEX para o exercício de 2021, de R$ 4,9 bilhões para R$ 6,2 bilhões, decorre da inclusão dos valores relacionados aos serviços preliminares à implantação do Projeto Cerrado e investimentos florestais no estado do Mato Grosso do Sul.
O conselho de administração da Suzano aprovou a realização de investimento para a construção de uma nova planta de produção de celulose, com capacidade nominal de 2.300.000 (dois milhões e trezentas mil) toneladas de celulose de eucalipto por ano, a ser localizada no município de Ribas do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul, denominado como Projeto Cerrado.
O projeto terá um investimento de capital industrial estimado de R$ 14,7 bilhões, cujo desembolso estará distribuído entre os anos de 2021 e 2024. A companhia estima que a nova planta entre em operação no primeiro trimestre de 2024.
“O Projeto Cerrado representa um importante avanço na estratégia de longo prazo da companhia, contribuindo para a ampliação de sua competitividade estrutural, o atendimento à demanda crescente de celulose de fibra curta e a evolução da Suzano em sustentabilidade – em especial ao que se refere a clima e resíduos, proporcionando um importante aumento de captura de carbono advindo da nova base florestal”, explicou a empresa.
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