Atualização das 13h30: ‘block trade’ na Usiminas e outros destaques

Publicado às 13h31

Ibovespa

O Ibovespa tinha alta de 0,74% (120.803 pontos) às 13h30.

Dólar

Às 13h22 o dólar comercial tinha queda de 1,04% a R$ 5,223 na venda.

Usiminas

Às 13h25 as ações da Usiminas (USIM5) caíam 2,76%. No fim da manhã desta sexta-feira os papéis afundaram com forte aumento de volume. O movimento foi atribuído a uma operação chamada de ‘block trade’, termo usado para indicar a venda em bloco de grande quantidade de ações.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, a CSN (CSNA3) começou a vender ações da Usiminas. A publicação destaca que a transação envolveu 56 milhões de suas ações preferenciais. No site da Comissão de Valores Mobiliários não constava até às 13h25 nenhum comunicado oficial das companhias sobre o assunto.

Ainda de acordo com o jornal, a CSN se comprometeu a não vender o restante das ações preferenciais por um período de 45 dias. Depois desse período, uma nova venda deverá ser feira.

CCR

As ações da CCR (CCRO3) saltavam +9% às 13h25. A empresa informou nesta sexta-feira, 7, que a presidente do seu conselho de administração recebeu cópia de carta enviada nesta data pela acionista Andrade Gutierrez Participações aos demais signatários do acordo de acionistas.

Na carta, a AG Participações comunicou a intenção de alienar a totalidade das ações de emissão da CCR vinculadas ao acordo de acionistas de que é titular, representativas de 14,86% do capital social da companhia, diante de oferta vinculante recebida de IG4 Capital Investimentos.

“A companhia informa que os demais acionistas integrantes do bloco de controle da CCR signatários do acordo de acionistas poderão, durante um prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da presente data, exercer seus respectivos direitos de preferência conforme os termos previstos em referido acordo”, destacou a CCR em fato relevante.

JBS

As ações da JBS (JBSS3) reduziram as perdas mas ainda operavam no negativo às 13h22. A Arábia Saudita suspendeu as exportações da proteína de 11 unidades brasileiras. Parte delas pertencente ao grupo JBS.

O Ministério da Agricultura informou que o governo brasileiro recebeu com surpresa a decisão.

O governo brasileiro informou que iniciou contatos com as autoridades da Arábia Saudita e da embaixada desse país em Brasília para buscar esclarecer o caso. “Todas as vias bilaterais e multilaterais serão empregadas com vistas à pronta resolução da questão. Caso se comprove a interposição de barreira indevida ao comércio, o Brasil poderá levar o caso à OMC”, afirmou o Ministério.