Publicado às 20h41
Em comunicado ao mercado na noite desta sexta, 2, a Petrobras afirmou, em relação às notícias veiculadas na mídia, que optou por adotar postura mais cautelosa em janeiro de 2021 e acelerou os reajustes de preços de combustível em fevereiro de 2021, quando a companhia ficou convicta de que os preços do petróleo e dos combustíveis se estabilizariam em patamar mais elevado do que de dezembro de 2020.
Segundo a empresa, os reajustes foram aplicados antes e depois de ser comunicada a substituição do presidente Roberto Castello Branco.
“De 1º de janeiro a 19 de fevereiro de 2021, quando no final do dia foi anunciada a substituição do presidente Roberto Castello Branco, foram aplicados quatro reajustes no preço da gasolina, três reajustes no preço do diesel e dois reajustes no GLP. Neste período, a gasolina subiu 34,9%, o diesel 27,5% e o GLP 11,3%”, destacou a estatal.
O esclarecimento foi feito após o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer em entrevista ao site UOL, que a Petrobras vinha segurando os preços dos combustíveis até que o ex-presidente da estatal, Roberto Castello Branco, ficou sabendo que seria demitido.
Segundo o ministro, a partir daí, ele passou a alinhar os preços aos parâmetros internacionais, a fim de “ajustar suas posições diante dos acionistas”.
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