MANCHETE SECUNDÁRIA

CSN: a avaliação da XP e do BTG Pactual

 

Publicado às 14h05

 

Corretora XP

A corretora XP reiterou a recomendação de “compra” para CSNA3. O preço-alvo é projetado em R$ 55. Para a XP, a CSN reportou fortes resultados no 1T21, com o EBITDA consolidado atingindo a máxima histórica com melhores preços e volumes.

“Olhando para frente, vemos um caminho de recuperação no segmento de aço e fortes volumes de minério de ferro. Além disso, mantemos nossa perspectiva positiva para os preços do minério de ferro, devido à oferta ainda restrita e à forte demanda por matérias-primas de aço na China”, destaca seu time de análise em relatório.

A XP vê as ações da CSN sendo negociadas a 3,9x EV / EBITDA 2021E, abaixo de sua média histórica de 6,0x.

BTG Pactual

O time de análise do BTG classifica a CSN como “compra”. O preço-alvo é projetado em R$ 45. 

O banco avalia que a CSN reportou um trimestre “sólido”, ficando ligeiramente acima das  expectativas de seus analistas.

Seus analistas esperam que a dívida líquida caia para menos de R$ 15 bilhões no final do ano (cerca de 0,5x dívida líquida/EBITDA) e observam a CSN operando com indicadores de grau de investimento, o que deve se traduzir em um custo de capital mais baixo.

“Agora estamos curiosos para saber sobre o pensamento da administração sobre as próximas etapas já que a desalavancagem está bem abordada”, escreve a equipe de analistas.

“Em nossas estimativas, vemos a CSN encerrando 2021 com uma alavancagem de ~0,5x, um potente catalisador para o desempenho de ações”, destaca.

Para o BTG, a CSN é negociada a ~ 4x EV/EBITDA 21.

Para quem quer investir é importante ficar atento aos riscos a que a CSN está exposta. O BTG Pactual cita a ciclicidade dos preços das commodities (investidores devem estar cientes de que as ações do aço e da mineração são inerentemente altamente voláteis e extremamente dependentes da demanda global); as condições financeiras e os resultados das operações nesses setores são geralmente afetados pelas condições econômicas; demanda fraca, entre outros. 

Desempenho das ações

Os papéis tinham queda de 3,43% (R$ 49,58) às 14h desta quinta-feira, 29 de abril. Neste mês as ações saltaram +30%. No acumulado deste ano sobem 55% e nos últimos 12 meses tiveram valorização de +535%.

 

Importante:

O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço-alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.

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Redação

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