Produção da Vale (Foto: reprodução)
Publicado às 10h22
Em um relatório postado em seu site na terça, 16, o BTG Pactual informou que está revisando novamente as estimativas e preços-alvo para a Vale (VALE3).
“As revisões sequenciais dos lucros nos lembram daqueles dias de 2006 (super ciclo anterior), em que aumentamos nosso preço-alvo para a Vale nove vezes no ano”, afirmaram seus analistas.
Em relatório no dia 02/03/2021 os analistas elevaram o preço-alvo de R$ 103 para R$ 140, o que foi mantido na atualização do dia 16. A classificação é de “compra”.
O time de analistas do banco ressalta que continua a acreditar que há um superciclo de commodities ainda em seu início. E lembra, no entanto, que, como sempre, haverá alguma volatilidade.
“Isso nunca foi e nunca será uma linha reta, como temos visto nas últimas semanas com o ruído recorrente de cortes de capacidade de aço em Tangshan (e alguma moderação nos preços do minério de ferro). O grande (superciclo) quadro permanece intacto para nós: crescimento global sincronizado, crescimento do PIB chinês de 8-9%, anos de subinvestimento em novas ofertas, déficits de oferta e demanda, política monetária frouxa, tensões comerciais menores e “rotação” (empresas de crescimento para cíclicas)”, destaca o BTG.
O banco avalia que, embora as ações tenham se recuperado, o setor parece mais barato do que há 6 meses devido aos aumentos nos lucros.
Para o BTG, a Vale é a “top pick” (algo como ação preferida), ressaltando que tem classificações de “compra” na maior parte do setor, por exemplo, “compra” em Suzano (top-pick em papel & celulose), Gerdau, Usiminas e Klabin.
Seus analistas avaliam que, no aspecto operacional, a gestão da Vale tem proporcionado estabilidade operacional e crescimento recentemente, e que a mineradora está a caminho de cumprir seu guidance de 315-335Mt este ano.
“Os dividendos estão bem encaminhados (acreditamos que recompras também estão chegando), e vemos retornos de caixa relevantes para 2021 (yield de 12-13%)”, afirmam.
Segundo as estimativas revisadas, o BTG avalia a companhia brasileira sendo negociada em níveis “subvalorizados” de 2,5x EV/EBITDA 21, o que representa um “desconto” de ~40% em relação a outras mineradoras globais. Para seus analistas, os níveis “justos” giram entre 15-20%.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
Whatsapp:
Para receber notícias entre no grupo pelo link:
https://chat.whatsapp.com/DqNfHb5FttDAiaKeAxgMYR
Telegram
Para notícias entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFdKtmVSmTmfF68jIA
Para análise gráfica entre nesse grupo: https://t.me/joinchat/AAAAAFk1BILf5KNH9DlQ3A