Petróleo sobe, minério em queda, mercados hoje e outros destaques

Publicado às 8h04

Bolsas (8h)

O Escritório Nacional de Estatísticas da China informou que a produção industrial no gigante asiático cresceu 35,1%. Já as vendas do varejo da China tiveram alta de 33,8%. Ambos vieram acima do esperado por analistas do mercado.

No entanto, a meta conservadora de crescimento do país alimenta temores de aperto da política monetária para conter as fortes valorizações, o que levou as Bolsas por lá ao negativo.

A cotação do minério de ferro na China teve queda com o pólo siderúrgico da cidade de Tangshan se comprometendo com cortes de emissões de 50% durante o período de maior poluição.

China (Shanghai Comp.): -0,96% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,17 (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,16%

Londres (FTSE 100): +0,31%

Petróleo Brent: +0,32% (US$ 69,38). O brent é referência para a Petrobras.

Petróleo WTI: +0,30% (US$ 65,81).

Futuros de ações em Nova York

Às 8h02 em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de 0,36% e o S&P 500 futuro com valorização de 0,21%. Nasdaq futuro subia 0,27%.

Minério de ferro na China

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, teve queda de 3,5%, cotado em 1035 iuanes por tonelada (159 dólares/tonelada). A cotação em Dalian pode impactar os papéis da brasileira Vale (VALE3). Esse dado foi obtido no link: http://www.dce.com.cn/DCE/Products/Industrial/Iron%20Ore/index.html.

Novo horário da B3

A partir desta segunda-feira, 15, a B3 volta a operar no horário normal, encerrando o pregão regular às 17h (horário de Brasília).

O Ibovespa, portanto, abre às 10h com o fechamento às 17h. O novo horário também traz de volta o after market, com as negociações entre 17h30 e 18h.

Na política

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu neste domingo com Ludhmila Hajjar. A médica cardiologista e intensivista é uma das cotadas para assumir o Ministério da Saúde, informaram neste domingo vários sites.

O nome de Ludhmila é abertamente defendido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é uma das principais lideranças do Centrão.

Segundo o jornal O Globo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu ao presidente Bolsonaro para deixar a pasta, alegando problemas de saúde. Em nota oficial, o Ministério da Saúde informou que “o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da pasta, com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento da pandemia no Brasil”.

Notícias corporativas

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Estudo de ações da Bolsa

Assista ao estudo do Ibovespa, Petr4, Vale3, Eqtl3, Sbsp3, Aeri3, Ngrd3, Bbas3, Brfs3, Embr3, Goll4, Azul4, Itub4, Usim5, Csna3, Ggbr4. Clique aqui para acessar o vídeo.

O que está no radar do mercado nesta semana:

Juros no Brasil

Na quarta-feira o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga, às 18h30, a nova taxa Selic. Se depender da aposta majoritária dos analistas ligados ao mercado, a taxa básica de juros será elevada em 0,50 ponto percentual.

A última decisão do Copom que elevou a Selic é de julho de 2015. Na ocasião, a taxa passou de 13,75% para 14,25% ao ano. Depois disso, entremeada com períodos de estabilidade, a taxa caiu até atingir a mínima histórica de 2% anuais em agosto de 2020. Esse patamar foi mantido nos últimos sete meses.

Juros nos EUA

Também na quarta-feira, às 15h, ocorre a reunião de política monetária do Federal Reserve (Banco Central dos EUA). O mercado espera que os juros sejam mantidos perto de zero.

A coletiva de imprensa após o anúncio será o ponto mais importante. Analistas acompanham as sinalizações da fala do presidente do BC americano, Jerome Powell.

Recentemente o mercado tem apostado no aumento da inflação nos EUA, o que tem elevado os rendimentos dos títulos americanos e reduzido a atratividade da renda variável.