Publicado às 11h30
A Ambev (ABEV3) reportou que seu lucro no 4T20 cresceu 63,3% (leia mais aqui). Mas o que impactava negativamente as ações na manhã desta quinta, 25, é o anúncio do acordo de distribuição entre a Coca-cola e a Heineken no Brasil.
A Coca-Cola FEMSA divulgou ontem que a Coca-Cola Company e a Heineken acertaram um acordo para reestruturarem a rede de distribuição no Brasil.
O acordo prevê que as companhias iniciarão uma “suave transição” das marcas Heineken e Amstel para a rede de distribuição do grupo holandês no Brasil.
O sistema Coca-Cola continuará a oferecer Kaiser, Bavaria e Sol, e complementará este portfólio com a marca premium Eisenbahn e outras marcas internacionais.
O sistema Coca-Cola Brasil poderá vender e distribuir outras cervejas e bebidas alcoólicas, “até uma certa proporção do portfólio do grupo Heineken”, assim como o grupo holandês “terá a possibilidade de explorar outras oportunidades no segmento não alcóolico”.
O acordo vai entrar em vigor em meados deste ano e tem validade até 2026, podendo ser prorrogado por mais cinco anos.
O time de análise do Bradesco BBI destaca que o acordo é negativo para a Ambev, já que o engarrafamento das concorrentes se desenvolverá melhor no Brasil. Segundo o BBI, no melhor cenário que estima para a Coca, a Ambev teria uma queda na taxa de crescimento anual composta de 2 pontos percentuais, para 3%.
Sobre o balanço, o banco suíço Credit Suisse avalia que a alta de 11,9% nos volumes da Ambev na comparação anual, e de 8% na receita por hectolitro estão em linha com suas expectativas e as de outros analistas de mercado. O banco manteve a avaliação de “outperform” (expectativa de valorização acima da média do mercado) para os papéis ABEV3, com preço-alvo em 2021 em R$ 18.
O Bradesco BBI destacou que o Ebitda ajustado ficou em linha com sua expectativa e com o consenso do mercado. O banco salientou que os volumes ficaram acima das expectativas.
O banco mantém avaliação “underperform” para a Ambev com preço-alvo estimado em R$ 15,5.
O BTG Pactual mantém a classificação “neutro” para a ação, avaliando que o EBITDA recorrente ficou aquém das estimativas . O preço-alvo é de 15.
Em 2021 os papéis têm queda de 7,7%. No acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 9%.
Importante:
O Finance News não faz recomendação de compra ou venda de ativos. O texto acima tem por objetivo informar. O preço alvo é uma projeção baseada em uma metodologia e varia dependendo da instituição financeira. Procure profissionais especializados e certificados para tomar qualquer decisão sobre investimentos.
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