Publicado às 15h40
O resultado do 4T20 e de 2020 do IRB (IRBR3) está previsto para ser divulgado na quinta, 18, após o pregão.
A agência Bloomberg espera um lucro líquido de R$ 29 milhões, segundo projeções de analistas do mercado.
Já o Banco Safra avalia que a resseguradora continuará sofrendo os efeitos adversos das fraudes contábeis deixadas pela gestão anterior. Em relatório assinado por Luis Azevedo e Silvio Dória, a previsão é que se verá outro balanço considerado “fraco”.
O banco projeta um prejuízo líquido recorrente de R$ 158 milhões para o 4T20. O resultado negativo, segundo o relatório, é devido à herança de contratos não lucrativos que a companhia vem encerrando ou renegociando. Para os analistas, o resultado ajustado ainda será muito “pobre”, o que indica que o ajuste da operação tomará mais tempo para que os resultados atinjam um patamar rentável.
Em março de 2020, denúncias de fraude prejudicaram a reputação do IRB. Resultado: da máxima em janeiro de 2020, quando chegou a R$ 44,90, os papéis caíram mais de 80% até o começo de 2021. Nos últimos 12 meses (até o pregão de sexta, 12 de fevereiro) têm baixa de 78,90%. Em 2021 acumulam queda de 18,83%.
Em junho de 2020, o IRB terminou a investigação interna que apontou uma fraude milionária praticada pela antiga diretoria. A partir disso a resseguradora anunciou uma série de medidas.
Antônio Cássio dos Santos assumiu a presidência e há perspectivas da instauração de uma nova IRB, mais centrada e transparente. De acordo com o CEO, não há mais “esqueletos” guardados.
O IRB também anunciou a contratação de uma consultoria internacional para reavaliar as estratégias a longo prazo.
Em 2020 a companhia fez emissões de debêntures.
No meio do ano passado, o conselho de administração do IRB aprovou aumento de capital social com a emissão de ações ordinárias para subscrição privada. Os acionistas Bradesco Seguros e Itaú Seguros comprometeram-se a acompanhar o aumento em suas participações proporcionais no capital do IRB, de cerca de 15,4% e 11,3%, respectivamente.
O IRB divulga ao mercado o relatório periódico mensal enviado à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). No mais recente, apresentado em janeiro, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 124,5 milhões em novembro de 2020, ampliando a perda acumulada em outubro e novembro a R$ 148,3 milhões.
A companhia explicou, no entanto, que excluindo o impacto dos negócios descontinuados, a perda em novembro fica em R$ 80,7 milhões.
Ao excluir efeitos extraordinários de outubro e o impacto dos negócios descontinuados em novembro, o prejuízo acumulado nesses dois meses se reverte para lucro líquido de R$ 29,6 milhões.
Em fins de janeiro, o IRB voltou a ser o centro das atenções no mercado quando um grupo de investidores brasileiros se reuniu para tentar promover uma alta nas ações da resseguradora por meio de uma “compra coletiva”. A ideia era replicar o que aconteceu com as ações da varejista de jogos GameStop nos Estados Unidos.
No dia 28 de janeiro as ações saltaram +17%.
Desde então acumulam desvalorização de -13%.
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