MANCHETE SECUNDÁRIA

Aeris: a avaliação do BTG e da XP

 

Publicado às 14h26

 

O balanço

A Aeris (AERI3) reportou lucro líquido maior em 2020. No entanto, houve queda no lucro no 4T20 (leia mais aqui).

O Ebitda caiu 33,8% em base anual de comparação com o 4T19. Considerando os 12 meses de 2020, o Ebitda ficou em R$ 243,2 milhões, alta de 45,4%.

A Aeris é uma fabricante brasileira de pás para geradores de energia eólica.

Repercussão

O mercado não gostou do balanço e às 14h23 os papéis caíam -7,09% cotados em R$ 11. Desde o IPO em novembro do ano passado, as ações já subiram 93%.

A avaliação do BTG

Analistas do BTG Pactual avaliam que um mix pior devido à introdução de novas linhas de produção e a descontinuidade de cinco, já maduras, além do custo do IPO, impactaram o resultado operacional.

“Acreditamos que a margem menor observada durante este trimestre foi pontual (dores de expansão de capacidade) e esperamos que as margens melhorem nos próximos trimestres. Apesar de uma considerável contração da margem, o ROIC permaneceu em níveis saudáveis de + 20%”, destacou o banco em relatório nesta quarta, 10.

O banco salientou que a alavancagem caiu para 1,8x, o que é um nível confortável.

O BTG recomenda “compra” dos papéis da Aeris. O preço-alvo é de R$ 12 por ação até o final de 2021.

Para o banco, a companhia é a ‘top pick’ dentro do que considera seu “universo de bens de capital”.

A avaliação da XP

Mesmo destacando que o lucro da Aeris veio 33% abaixo das estimativas, a XP Investimentos ressaltou a posição da companhia no mercado de energia eólica, à medida que o segmento continue ganhando relevância na matriz energética global.

Segundo a XP, “a produtora de pás eólicas apresenta uma perspectiva positiva de crescimento de receita para 2021, conforme novas linhas de produção são implementadas e as atuais ainda não maduras se tornem mais eficientes”.

Os analistas da corretora reiteraram a recomendação de “compra” para o papel. O preço-alvo é projetado em R$ 15 por ação AERI3.

Teleconferência

Os executivos da companhia afirmaram na teleconferência de resultados nesta quarta que seguem otimistas com o cenário para a energia eólica no Brasil. Eles observam potencial impacto positivo na demanda entre 2022 ou 2023 com a aprovação do pacote de ajuda trilionária do governo de Joe Biden, nos EUA.

No entanto, o presidente da Aeris, Alexandre Negrão, lembrou que a nova política renovável de Biden deve demorar para repercutir diretamente na companhia, mas pode se refletir em maior demanda para o parque eólico no longo prazo.

 

 

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Redação

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