Hermes Pardini vai testar o transporte de material biológico em drones

3 de dezembro de 2020 Por Redação

 

Publicado às 20h45min

 

O Instituto Hermes Pardini (PARD3) divulgou na noite desta quinta, 3, que será o primeiro a testar o transporte de material biológico em drones. 

A companhia destacou que a pandemia acelerou o uso de drones para transporte e abriu várias oportunidades de inovação. 

“Depois da Covid-19, a iniciativa tem se popularizado em diversos países e setores de mercado. A novidade é que as aeronaves serão implementadas, após a validação dos órgãos regulatórios, para transporte de materiais biológicos pelo país”, afirmou.  

A inovação é um marco para o setor de medicina diagnóstica no Brasil. O Pardini será parceiro da Speedbird Aero no desenvolvimento da logística aérea não tripulada de amostras biológicas bem como para obter as liberações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e das Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais. 

“A parceria vai ao encontro do propósito do Grupo Pardini de oferecer tecnologia em saúde e viabilizar o acesso à medicina diagnóstica para qualquer pessoa do país, onde quer que ela esteja”, afirmou a empresa.  

Na primeira etapa do projeto, após as autorizações necessárias e o Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) da Anac, o programa iniciará os testes de transporte de amostras com os drones. A expectativa é que na primeira quinzena de dezembro, os primeiros voos de demonstração sejam realizados. 

A Speedbird já tem a autorização da ANAC para atuar no transporte de entregas. A startup é a primeira empresa do Brasil e América Latina a utilizar drones para o transporte aéreo de produtos e medicamentos com capacidade de até 8kg. 

O vice-presidente do Grupo Pardini, Alessandro Ferreira, já adianta que o objetivo é diminuir o tempo entre a coleta e o resultado dos exames, e que o uso da modalidade deve complementar os transportes tradicionais, e não substituí-los, além de contribuir com a redução de emissão de CO2. 

“Nosso propósito de levar tecnologia em saúde para qualquer pessoa, onde quer que ela esteja, ganhou asas e, certamente essas aeronaves trarão ainda mais eficiência para a nossa operação logística”, afirmou Alessandro.  

 

 

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