Publicado às 7h39min
O conselho diretor do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 555.736.007,96 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP). O valor por ação é de R$ R$ 0,19477374027.
A informação foi divulgada nesta quinta, 5.
O JCP será pago em 27/11/2020, tendo como base a posição acionária de 16/11/2020, sendo as ações negociadas ex-jcp a partir de 17/11/2020.
O Banco do Brasil teve lucro líquido recorrente de R$ 3,482 bilhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 23,3% na comparação com o 3T19 e alta de 5,2% frente ao 2T20.
“Mesmo com lucro decrescente no trimestre, a geração de negócios permaneceu forte. O resultado estrutural, que não sofre os efeitos das provisões, apresentou crescimento, quando comparado aos mesmos períodos do ano anterior, de 5,3% no trimestre, encerrando em R$ 10,8 bilhões, e de 9,5% na visão acumulada 9M, com R$ 32,8 bilhões. Influenciaram essa performance o crescimento da carteira de crédito com um mix adequado, o controle de despesas e a redução de despesas com risco legal”, destacou o banco estatal.
A carteira de crédito ampliada cresceu 6,4% nos últimos 12 meses e alcançou R$ 730,9 bilhões, com destaque para desempenhos dos segmentos Pessoa Física, MPME e Rural, que cresceram 6,2%, 17,9% e 5,3% respectivamente.
O lucro foi impactado, na comparação com o 3T19, pelo crescimento de 40,5% na PCLD ampliada 3T20 (que inclui as provisões de crédito, recuperação de crédito, perdas por imparidade e descontos concedidos).
Na comparação com o trimestre anterior, a PCLD ampliada recuou 6,8%.
Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%.
No acumulado em 9 meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,0 bilhões.
“As receitas com prestação de serviços seguiram pressionadas pelo cenário econômico, porém, segmentos bastante representativos para o resultado do Banco apresentaram crescimento significativo. Em 12 meses, as receitas com seguros, previdência e capitalização cresceram 11,2% no trimestre e 7,3% na visão 9M, as de cartão de crédito/débito cresceram 5,6% no 3T20 e caíram 1,7% no 9M e consórcios que aumentaram 26% na visão trimestre e 13,2% na visão acumulada, chegando a R$ 1,0 bilhão, resultado do recorde histórico de vendas”, destacou o BB.
As despesas administrativas seguiram sob controle e cresceram 1,6% no trimestre e 2,3% na visão acumulada 9M, patamares inferiores à inflação acumulada do período (3,14%).
A carteira de crédito cresceu nos principais segmentos de negócios do Banco. A carteira PF cresceu 6,2%, na comparação com setembro de 2019. Destaque para o desempenho positivo em crédito consignado, que evoluiu 15,2% em 12 meses.
A carteira de crédito ampliada PJ cresceu 7,9% na comparação anual e totalizou R$ 274,6 bilhões. Destaque para o crescimento de 17,9% da carteira MPME em 12 meses.
A carteira rural aumentou 5,3%, totalizando R$ 173 bilhões. Houve elevação nas linhas de custeio agropecuário (16%) e investimento agropecuário (28,9%).
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