A Vale (VALE3) se manifestou na noite de sexta, 2, sobre o pedido do MPF (Ministério Público Federal) em Minas Gerais, o MP estadual e as defensorias públicas de Minas, Espírito Santo e da União para a retomada de uma ação de R$ 155 bilhões no âmbito do rompimento da barragem do Fundão. A ação é contra a Samarco e suas proprietárias: Vale e BHP Billiton.
A ação está suspensa desde agosto de 2018 em razão do acordo celebrado entre as partes e homologado em juízo.
“As empresas consideram o pedido dos autores sem mérito, tendo em vista que não houve qualquer inadimplemento por parte das empresas de suas obrigações sob referidos acordos. Importante, ainda, registrar que o pedido de retomada da ação judicial não afeta a continuação dos trabalhos da Fundação Renova, nem altera os compromissos assumidos pelas empresas”, afirmou a mineradora.
Segundo a Vale, os autores argumentam que a ação deve ser retomada por conta do “impasse na contratação das assessorias técnicas”, obrigação prevista no acordo, mas que atualmente encontra-se sob apreciação judicial.
O pedido será analisado pelo Juiz da 12ª Vara Federal após manifestação da Samarco e de suas acionistas Vale e BHP.
A tragédia ocorreu em 5 de novembro de 2015.
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