Publicado às 8h44min
A Petrobras informou que entrou em acordo na última sexta, 25, visando assumir a operação e a integralidade das participações da empresa Total E&P do Brasil LTDA nos blocos FZA-M-57, FZA-M-86, FZA-M-88, FZA-M-125 e FZA-M-127, localizados em águas ultraprofundas no norte do Brasil, a aproximadamente 120 km do estado do Amapá, em fronteira exploratória de alto potencial na margem equatorial brasileira.
Os cinco blocos foram adquiridos na 11ª Rodada de Licitação de Blocos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pelo consórcio operado pela Total, com 40% de participação, tendo como parceiras a Petrobras (30%) e a BP Energy do Brasil LTDA (30%).
“Com este acordo e conforme previsto nas regras do consórcio, a Petrobras poderá aumentar a sua participação de 30% para pelo menos 50% podendo chegar a 70%, caso a BP não manifeste interesse em incrementar a sua participação”, afirmou a estatal.
De acordo com a petroleira brasileira, a concretização da negociação está sujeita ainda às aprovações dos órgãos reguladores e está em linha com o processo de Gestão de Portfólio da Petrobras, que visa a maximização de valor para os seus acionistas, priorizando investimentos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas.
A Petrobras informou também que realizou o pré-pagamento total do saldo devedor remanescente das suas linhas de crédito compromissadas (revolving credit lines) denominadas em dólares norte-americanos, no montante de US$ 2 bilhões.
Com este pré-pagamento, a companhia dispõe atualmente para novos saques nas linhas compromissadas denominadas em dólares norte-americanos, de US$ 7,6 bilhões, e de R$ 4 bilhões, nas linhas em Reais.
Segundo a estatal, a operação permitirá maior eficiência na gestão do caixa, em linha com a estratégia de otimização do capital da companhia.
A Petrobras informou também que a produção acumulada do campo Tupi, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, a aproximadamente 230 km da costa do estado do Rio de Janeiro, atingiu 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em julho de 2020, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O marco acontece no mesmo ano em que são comemorados os 20 anos da assinatura do contrato de concessão do bloco BM-S-11, onde se localiza o campo, que é hoje o maior produtor em águas profundas do mundo, com produção de aproximadamente 1 milhão de barris por dia (bpd). A produção acumulada ocorre apenas dez anos após a entrada do primeiro sistema de produção definitivo, Floating Production Storage and Offloading (FPSO) Cidade Angra dos Reis, e quatorze anos após a descoberta, em 2006. Entre 2010 e 2019, o consórcio, formado pela Petrobras, operadora com 65% de participação, em parceria com a Shell Brasil Petróleo Ltda (25%) e Petrogal Brasil S.A. (10%), colocou em operação nove sistemas de produção, uma média de um por ano. Para isso, a Petrobras precisou vencer uma série de desafios inéditos na indústria, como a distância da costa e a existência de reservatórios com poucos análogos no mundo, em águas ultra-profundas e abaixo de uma espessa camada de sal.
A Petrobras, em conjunto com os seus parceiros do bloco BM-S-11, já desenvolve diversas iniciativas com o objetivo de revitalizar o campo ainda antes do início do seu declínio, buscando aumentar o fator de recuperação de óleo e gás que pode ser extraído do campo e, assim, maximizar o valor do ativo. Para isso, desenvolve projetos para a interligação de novos poços aos sistemas de produção já implantados e o uso da tecnologia de injeção alternada de água e gás (Water Alternating Gas – WAG), para manter a pressão do reservatório. Além desses projetos, a Petrobras, em conjunto com seus parceiros, busca desenvolver outras tecnologias que permitam criar valor através do aumento da eficiência das operações, com baixo custo e alta confiabilidade, e que possam contribuir para o aumento do fator de recuperação e extensão da longevidade da produção no campo de Tupi.
A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 24 de junho de 2020, informa que sua Diretoria Executiva aprovou uma segunda alteração da data limite para que certas condições precedentes previstas no acordo celebrado com a Sete Brasil sejam implementadas. Desta forma, a eficácia do acordo e dos demais contratos correlatos dependerá do atendimento de condições que deverão ocorrer até 14 de novembro de 2020.
Para receber notícias entre no grupo pelo link:
https://chat.whatsapp.com/IW3uX1ZmnJeDFZuQdaPWYK
Publicado às 18h40 O analista Dalton Vieira faz a análise do Ibovespa,…
Publicado às 18h46 Comentário de fechamento do mercado Acesse aqui o…
Publicado às 18h15 O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta sexta-feira, 22,…
Publicado às 13h53 Atualizado às 19h38 após a Porto informar outro valor por ação…
Publicado às 13h35 Confira as companhias do exterior que anunciaram pagamento de dividendo.…