Mercado repercute derrubada de veto que impedia reajustes a servidores. Leia os destaques:
Atualizado às 8h15min
Bolsas e petróleo (8h10min)
A sessão é de queda nas principais Bolsas pelo mundo após o tom mais pessimista adotado pelo Banco Central americano ontem. Os futuros de ações em Nova York sinalizam que a abertura do pregão será no negativo.
No Brasil, os investidores estão de olho na Câmara, que analisa o veto ao reajuste dos servidores. Ontem o Senado derrubou o veto.
China (Shanghai Comp.): -1,30% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): -1% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): -0,94%
Londres (FTSE 100): -1,15%
Petróleo Brent: -1,07% (US$ 45,11)
Petróleo WTI: -1,03% (US$ 42,77)
Minério de ferro na China
O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de –1,40% cotado em 848 iuanes por tonelada (122,51 dólares/tonelada). Dalian é referência para o minério da mineradora brasileira Vale (VALE3).
Futuros de ações americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,22% e o S&P 500 futuro com desvalorização de -0,20% às 8h13min.
Mercado digere derrubada do veto
O Senado decidiu na noite de quarta-feira, por 42 votos a 30, derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro que impediu a concessão de reajustes a servidores públicos durante a pandemia do novo coronavírus.
O tema ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados, em sessão adiada para esta quinta-feira, 20, porque a base aliada do governo foi surpreendida com a derrubada do veto.
Guedes indignado
A derrubada do veto representou “um péssimo sinal”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, os senadores cometeram “um crime contra o país”.
“Colocamos muito recurso na crise da saúde e o Senado deu um sinal muito ruim permitindo que justamente recursos que foram para a crise da saúde possam se transformar em aumento de salário. Isso é um péssimo sinal. Temos que torcer para a Câmara conseguir segurar a situação”, disse Guedes.
Para o ministro, existe o risco de perda de até R$ 120 bilhões de recursos com a derrubada do veto. “Pegar dinheiro de saúde e permitir que se transforme em aumento de salário para o funcionalismo é um crime contra o país”, disse.
Guedes acrescentou que o veto pelo presidente Bolsonaro foi um gesto de responsabilidade porque tinha como objetivo garantir que o pacote de ajuda aos estados e aos municípios seja aplicado no enfrentamento à pandemia de covid-19, sem ser revertido em aumentos de salários. O congelamento dos salários dos servidores tinha sido definido pela equipe econômica como contrapartida para o socorro aos governos locais.
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