Publicado às 9h03min
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta sexta, 24, que sua diretoria executiva aprovou hoje o início dos processos de contratação de três novas plataformas do tipo Floating Production Storage and Offloading (FPSOs) para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
As três novas unidades fazem parte do Plano de Desenvolvimento do ativo, que prevê um total de doze unidades instaladas até o final da década.
“Ao término da fase de desenvolvimento, é esperado que o campo de Búzios produza mais de 2 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), tornando-se o maior ativo de produção da Petrobras”, afirmou a estatal em fato relevante.
Atualmente, há quatro unidades em operação em Búzios, que respondem por mais de 20% da produção total da Petrobras. A quinta plataforma, o FPSO Almirante Barroso, está em construção e tem início de produção previsto para o segundo semestre de 2022.
A primeira das três novas unidades será o FPSO Almirante Tamandaré com entrada em produção prevista para o segundo semestre de 2024. O FPSO será afretado com capacidade de processamento diário de 225 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás, e será a maior unidade de produção de petróleo a operar no Brasil e uma das maiores do mundo.
As outras duas unidades, P-78 e P-79, serão contratadas na modalidade Engineering, Procurement and Construction (EPC) e terão capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de m3 de gás, cada uma.
A previsão é de que as plataformas entrem em operação em 2025. A Petrobras contratará também árvores de natal molhadas (ANMs), sondas, serviços de poços e sistema de coleta.
A expectativa é de que as contratações dos FPSOs e das ANMs sejam concluídas em 2021, e as demais se iniciem nos próximos 18 meses. Todas as contratações atenderão aos níveis de conteúdo local exigidos para o campo de Búzios.
“A Petrobras consolidou seus aprendizados em projetos de FPSO, que são usados como referência para contratações futuras, incorporando padronização de especificações e modelo de abordagem ao mercado”, destacou a petroleira no comunicado desta sexta.
Também serão implantadas nos FPSOs inovações, como: mecanismo para tratamento e reinjeção da água produzida no reservatório; tecnologias para reduzir a necessidade de mergulho para inspeção do casco; além de itens para reduzir emissões de gases poluentes, com destaque para o flare fechado, equipamento que permite a reutilização do gás produzido na planta, sem queima.
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