Mercado digere dados da economia da China, Bolsas em baixa, petróleo e minério recuam: leia os destaques

Publicado às 8h07min

Bolsas e petróleo (7h58min)

Nesta quinta as Bolsas na China tiveram a maior queda em mais de cinco meses com os investidores realizando os lucros após os ganhos das últimas semanas.

Também impactou o fato de o PIB da China ter crescido 3,2% no segundo trimestre, superando a expectativa, mas o consumo doméstico permaneceu fraco.

Na Europa a sessão é de baixas nos principais índices acionários. Nos EUA, os índices futuros de ações sinalizam que a abertura do pregão será no negativo.

China (Shanghai Comp.): -4,50% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,76% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -0,61%

Londres (FTSE 100): -0,41%

Petróleo Brent: -0,80% (US$ 43,46)

Petróleo WTI: -1,07% (US$ 40,75)

Minério de ferro na China

O contrato futuro mais líquido do minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de –0,84% cotado em 826 iuanes por tonelada (118,09 dólares/tonelada). Dalian é referência para o minério da mineradora brasileira Vale (VALE3).

Futuros de ações americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,55% e o S&P 500 futuro com desvalorização de -0,62% às 7h59min.

PIB da China

A economia da China voltou a crescer no segundo trimestre deste ano após impacto da pandemia, informaram autoridades locais.

O Produto Interno Bruto da segunda maior economia do planeta teve crescimento de 3,2% no trimestre encerrado em junho na comparação com o 2T19. A mediana das previsões de vários economistas de mercado era expansão de 2,4% no segundo trimestre.

O dado foi divulgado na noite desta quarta, 15, manhã de quinta, 16, na China.

Também foi apresentado o resultado da produção industrial. Em junho teve alta de 4,8%, em linha com o esperado.

Já as vendas no varejo ficaram no negativo. Em julho tiveram retração de -1,8%. O esperado era crescimento de +0,3%.

Corporativo:

JHSF confirma oferta primária

A JHSF Participações (JHSF3) informou que seu Conselho de Administração aprovou o preço por ação de R$ 9,75 em sua oferta subsequente (follow-on). O capital social da companhia será aumentado em um montante total de R$399.750.000,00, mediante a emissão de 41.000.000 novas ações em uma oferta primária.