Publicado às 18h52min
A Eneva (ENEV3) afirmou em fato relevante nesta quinta, 23, que apresentou nesta data ao BNDES Participações os termos e condições de uma potencial operação de combinação de negócios com a AES Tietê Energia (TIET11).
“No âmbito do processo competitivo a companhia se comprometeu, caso a proposta da companhia seja a escolhida e assim tenha o apoio do BNDESPAR, na qualidade de maior acionista da AES Tietê, a submeter à administração da AES Tietê uma nova proposta de incorporação envolvendo as duas companhias com a relação de troca implícita correspondente a 0,06539522 novas ações ordinárias de emissão da Eneva para cada ação ordinária ou preferencial de emissão da AES Tietê ou de 0,32697609 por UNIT, totalizando 130.498.292 novas ações ordinárias de emissão da Eneva, mais uma parcela em dinheiro de R$ 727.890.471,54, equivalente a R$0,36 por cada ação ordinária ou preferencial ou R$ 1,82 por UNIT”, explicou a Eneva no fato relevante.
Segundo a Eneva, a relação de troca a ser proposta contemplaria a atribuição de um prêmio de 10% sobre o valor de mercado das duas companhias na data de hoje, 23 de julho.
“A proposta formulada ao BNDESPAR fundamenta-se na convicção do conselho de administração da Eneva de que a combinação de negócios segue sendo uma operação com méritos e com potencial de gerar significativos benefícios para os acionistas e demais stakeholders de ambas as companhias”, afirmou a Eneva.
Ainda segunda a Eneva, a união das duas companhias criaria uma plataforma “eficiente de ativos de geração de energia, com grande diferencial competitivo, viabilizaria a ampliação da geração de receita e menor volatilidade do fluxo de caixa, além de oferecer um salto de governança corporativa para os acionistas da AES Tietê, que passariam a compor a base acionária de uma empresa maior e com mais liquidez, listada no Novo Mercado da B3”.
O BNDES detém 28,41% do capital total da AES Tietê (14,4% em ações ordinárias e 37,5% de preferenciais) e recentemente contratou a BR Partners como assessor financeiro para a venda da participação.
Em fevereiro deste ano a Eneva lançou uma oferta para incorporar a AES Tietê. Mas a proposta enfrentou resistência do grupo americano AES, que detém 24,35% do capital total e controla a empresa por deter 61,6% das ações ON, que dão direito a voto.
“Rio de Janeiro, 23 de julho de 2020 – ENEVA S.A. (B3: ENEV3) (“Eneva” ou “Companhia”), em atendimento ao disposto no artigo 157, §4º, da Lei n.º 6.404/76 e às disposições da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários n.º 358, de 3 de janeiro de 2002, informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que apresentou, nesta data, ao BNDES Participações S.A. — BNDESPAR, nos termos do processo competitivo tornado público pelo BNDESPAR, em 26 de junho de 2020, os termos e condições de uma potencial operação de combinação de negócios com a AES Tietê Energia S.A., companhia aberta inscrita no CNPJ/ME sob o n.º 04.128.563/0001-10, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, 12.495, 12º andar (a “AES Tietê” e a “Operação”). No âmbito do processo competitivo a Companhia se comprometeu, caso a proposta da Companhia seja a escolhida e assim tenha o apoio do BNDESPAR, na qualidade de maior acionista da AES Tietê, a submeter à administração da AES Tietê uma nova proposta de incorporação envolvendo as duas companhias com a relação de troca implícita correspondente a 0,06539522 novas ações ordinárias de emissão da Eneva para cada ação ordinária ou preferencial de emissão da AES Tietê ou de 0,32697609 por UNIT, totalizando 130.498.292 novas ações ordinárias de emissão da Eneva, mais uma parcela em dinheiro de R$727.890.471,54, equivalente a R$0,36 por cada ação ordinária ou preferencial ou R$ 1,82 por UNIT (“Relação de Troca”). A Relação de Troca a ser proposta contemplaria a atribuição de um prêmio de 10% sobre o valor de mercado das duas companhias na data de 23 de julho de 2020. A proposta formulada ao BNDESPAR fundamenta-se na convicção do Conselho de Administração da Eneva de que a combinação de negócios segue sendo uma operação com méritos e com potencial de gerar significativos benefícios para os acionistas e demais stakeholders de ambas as companhias. A união das duas companhias criaria uma plataforma eficiente de ativos de geração de energia, com grande diferencial competitivo, viabilizaria a ampliação da geração de receita e menor volatilidade do fluxo de caixa, além de oferecer um salto de governança corporativa para os acionistas da AES Tietê, que passariam a compor a base acionária de uma empresa maior e com mais liquidez, listada no Novo Mercado da B3. A Companhia informará seus acionistas e o mercado em geral sobre desdobramentos relevantes relacionados aos temas aqui tratados”.
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