Atualizado às 9h32min com cotação do Ibov futuro
O Ibovespa futuro (INDQ20 – contrato com vencimento para 12 de agosto) abriu em queda. Às 9h32min reduzia as perdas e caía -0,72% aos 94.925 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve contração de -9,73% em abril em relação a março. Analistas esperavam queda de -10,2%. Em março, o IBC-Br caiu -5,9%. Esse índice é considerado prévia do PIB (Produto Interno Bruto).
Na base anual, o IBC-Br afundou -15,09% em abril sobre o mesmo mês do ano passado. O esperado era queda de -15,3%.
O petróleo Brent tinha, às 9h, alta de +0,71% (US$ 40,99).
O contrato futuro (com data de vencimento para o mês de setembro) negociado na bolsa de Dalian, na China, fechou em queda de –1,03% em 765 iuanes por tonelada (US$ 108).
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,91% e o S&P 500 futuro em baixa de -0,84% às 9h01min.
O comunicado do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ontem deixou a porta aberta para um novo corte na Selic mais à frente. Os investidores repercutem essa informação nesta quinta.
O Banco Central (BC) cortou pela oitava vez consecutiva, os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Copom reduziu a taxa Selic para 2,25% ao ano, com corte de 0,75 ponto percentual. Essa decisão já era esperada por analistas.
Na política, está no radar de analistas e investidores a repercussão e os desdobramentos da prisão na manhã de hoje de Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro.
Ele foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, em um imóvel do advogado Frederick Wasseff.
A detenção foi feita pela Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo. Mas o mandado de prisão foi expedido pela justiça do Rio de Janeiro e ocorre no âmbito do desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio.
Fabrício Queiroz trabalhou para o filho do presidente Jair Bolsonaro antes de Flávio tomar posse como senador.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta, no Rio de Janeiro, uma operação que investiga o pagamento de propinas a funcionários da Petrobras por empresas que atuam na compra e venda de petróleo e derivados. Os alvos da investigação são operadores financeiros e doleiros.
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