A opinião do Bradesco BBI para Magalu e B2W, notícia da Braskem e outros destaques

1 de junho de 2020 Por Redação

 

Publicado às 11h02min

Atualizado às 14h27min com cotação do Ibovespa 

 

Magazine Luiza e B2W

Os papéis do Magazine Luiza (MGLU3) e da B2W (BTOW3) tinham queda nesta segunda, 1°.

O Bradesco BBI reduziu as recomendações para Magazine Luiza e B2W para “neutra”.

Segundo analistas da instituição financeira, a alteração ocorreu devido ao desempenho recente dos papéis. Os múltiplos relação entre o valor da empresa e a receita total de vendas (EV/GMV) ficaram acima dos picos históricos.

No entanto, eles elevaram o preço alvo das ações. Do Magazine Luiza passou de R$ 56 para R$ 65. Da B2W passou de R$ 78 para R$ 100.  

Bancos em alta

Os papéis dos grandes bancos (Itaú, Banco do Brasil e Bradesco) tinham alta na primeira hora de negócios na B3 nesta segunda-feira. 

Os investidores repercutem a fala do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Na última sexta-feira, ele disse que considera difícil qualquer tipo de aumento na carga tributária para compensar a queda de receita pública por causa da pandemia de coronavírus. 

Há projetos no Senado para aumentar o imposto corporativo de bancos, como alíquota da CSLL.

Braskem

A Braskem (BRKM5) selecionou Charleston, nos EUA, como novo hub global da companhia para exportações para atender clientes internacionais. Segundo a companhia, o investimento deve ser concluído no terceiro trimestre deste ano. A capacidade de exportação será de até 204 mil toneladas de polipropileno e polímeros especiais.

Embraer

A Embraer (EMBR3) teve prejuízo líquido de R$ 1,28 bilhão no 1T20. No 1T19 teve perda de R$ 160,8 milhões.

O resultado foi pressionado negativamente pelo diferimento de imposto de renda e contribuição social, com efeito negativo de R$ 571,2 milhões, uma provisão adicional para perdas de crédito durante a pandemia do novo coronavírus de R$ 163,1 milhões e uma baixa no valor da fatia detida na Republic Airways Holding, também decorrente da crise sanitária, de R$ 108,6 milhões.

O valor ajustado por esses eventos, teria sido de R$ 433,6 milhões, pior que os R$ 229,9 milhões do prejuízo líquido do 1T19. 

Para acessar o release com outros dados e os comentários da empresa sobre o balanço clique aqui.

Também nesta segunda, a Embraer comentou os rumores de que empresas da Rússia e da China teriam interesse na companhia. A chinesa Comac e a russa Irkut teriam interesse na Embraer, informou a agência Reuters na sexta, o que provocou forte alta nas ações.

A Embraer esclareceu que “regularmente avalia potenciais parcerias e oportunidades de negócios, sem que existam, nesse momento, quaisquer tratativas com as empresas”.

Já segundo o Estadão, a Embraer deve receber financiamento de US$ 600 milhões do BNDES e bancos privados.

Outras notícias

Ibovespa

O Ibovespa, que abriu em queda, virou para alta e às 14h27 subia +1,62% aos 88.819 pontos.

O índice tem alta principalmente devido à valorização das ações dos bancos.

Dólar

Às 14h20min o índice subia +1,04%. Compra/Venda: R$ 5,3900 / R$ 5,3920.

Exterior

Os índices americanos Dow Jones e S&P 500 operam no positivo. Nos EUA a onda de protestos cresce e ganha a atenção de analistas e investidores. Manifestantes tomam às ruas nas principais cidades americanas com protestos contra o racismo após a morte do ex-segurança George Floyd sob custódia policial.

As manifestações adicionam mais incerteza para os investidores mundiais no momento em que a economia americana começa a ser reaberta. Além disso, os mercados estão tendo de lidar com o risco de acirramento das tensões entre EUA e China.

Autoridades disseram às principais empresas agrícolas estatais para interromper a compra de alguns produtos agrícolas americanos, incluindo a soja e a carne suína. A decisão mostra, de acordo com analistas, que o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo corre risco.

Indústria no Brasil

A contração da atividade industrial do Brasil perdeu um pouco de força em maio. Foi o que mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do IHS Markit. O indicador subiu a 38,3 em maio, depois de despencar a 36 em abril. Abaixo da marca de 50, indica contração.

 

 

 

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