Rumo reporta prejuízo no 1T20

27 de maio de 2020 Por Redação

 

Publicado às 22h47min

 

A Rumo (RAIL3) divulgou nesta quarta, 27, após o pregão, os resultados do primeiro trimestre de 2020 (1T20).

De janeiro a março, a companhia teve prejuízo de R$ 274 milhões. No 1T19 teve lucro de R$ 27 milhões. 

Considerado o valor ajustado, a empresa reportou prejuízo de R$ 136 milhões. No 1T19 teve lucro de R$ 27 milhões.

O EBITDA ajustado foi de R$ 653 milhões, -19% vs. 1T19, com margem de 45,9%, impactado por  menor volume, refletindo a entrada tardia da safra de soja em relação ao 1T19 e as restrições operacionais em março e a queda de tarifa no trimestre. 

“Neste trimestre, apresentaremos o EBITDA e lucro/prejuízo líquido ajustado, garantindo: (i) a comparabilidade com o 1T19, mediante a exclusão dos custos e despesas da Malha Central no 1T20; e (ii) a desconsideração de despesas associadas ao processo de renovação da concessão da Malha Paulista”, explicou a Rumo.

Veja mais detalhes na tabela abaixo. Para acessar o release com outros dados e os comentários da empresa sobre o balanço clique aqui.

 

 

Rumo assina renovação da concessão ferroviária da Malha Paulista

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Rumo assinaram nesta quarta, 27, a renovação antecipada da concessão ferroviária da Malha Paulista.

A companhia que vai operar o trecho é a Rumo Malha Paulista, controlada pela Rumo.

O contrato original, que venceria em 2028, foi renovado por mais 30 anos, mediante uma série de contrapartidas.

Em fato relevante, a Rumo explicou que o novo valor da outorga da concessão será de aproximadamente R$ 2,9 bilhões (em valores atuais), valor este a ser pago em parcelas trimestrais ao longo da vigência contratual prevista até 2058, e os investimentos estão estimados em R$ 6,1 bilhões (em valores atuais) neste mesmo período.

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, a renovação do contrato representa um marco histórico para destravar a logística e equilibrar a matriz de transporte do país. “A vantajosidade da renovação antecipada ficou demonstrada e atestada pelo TCU [Tribunal de Contas da União] ao longo desses [quatro] anos de tramitação do processo, o que revela que a infraestrutura tem sido encarada como uma questão de Estado”, disse em comunicado.

O sistema ferroviário tem 1.989 quilômetros de extensão entre Santa Fé do Sul (SP), divisa com o Mato Grosso do Sul, e o Porto de Santos (SP). Por seus trilhos, são movimentadas cargas de milho, soja, açúcar, farelo de soja, álcool, derivados de petróleo e contêineres.

 

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