Deflação em abril, Ibovespa futuro em alta e outras notícias

Publicado às 9h08min

Atualizado às 9h36min com dados do Payroll

O Ibovespa futuro (INDM20 – contrato com vencimento para 17 de junho) abriu em alta. Às 9h36min subia +1,27% aos 79.880 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

O dólar tinha queda de -0,65% às 9h35min. Compra/Venda: R$ 5,7915 / R$ 5,7940.

As Bolsas na Europa operam em alta. Nos Estados Unidos, os principais índices futuros de ações sinalizam que a abertura do pregão será no positivo.

Os mercados repercutem nesta sexta a retomada do diálogo entre China e Estados Unidos no âmbito das negociações comerciais.

Desemprego nos EUA

A economia americana perdeu 20,5 milhões de postos de trabalho em abril de 2020. O dado consta no relatório de emprego, o Payroll, divulgado nesta manhã. A estimativa era uma perda de 22 milhões de empregos.

O Payroll é importante porque é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros.

Combustíveis pressionam deflação de 0,31% em abril

Puxada pela queda de 9,59% no preço dos combustíveis, o país teve deflação de 0,31% em abril, após ter registrado 0,07% em março. O resultado é a menor variação mensal desde agosto de 1998, quando chegou a -0,51%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (8) pelo IBGE. No acumulado do ano, o IPCA registrou 0,22% e, nos últimos 12 meses, ficou em 2,40%.

O grupo Transportes, que teve queda de 2,66%, apresentou o maior impacto negativo no IPCA de abril, de -0,54 ponto percentual (p.p.). O recuo de 9,59% nos preços dos combustíveis foi puxado pela redução de 9,31% na gasolina, que exerceu o maior impacto individual negativo no índice do mês, de -0,47 p.p.

Petróleo e minério

O petróleo Brent tinha alta de +0,81% (US$ 29,70).

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +2,59% cotados em 633 iuanes.

Resultados do 1T20

YDUQS, antiga Estácio, tem queda de 30,3% no lucro no 1T20

Lojas Americanas reduz prejuízo no 1T20. B2W também tem prejuízo menor

Qualicorp: lucro cai 27,1% no 1T20

Sanepar tem alta de 17,7% no lucro líquido no 1T20

Via Varejo confirma que avalia oferta subsequente primária de ações

A Via Varejo (VVAR3) afirmou em fato relevante enviado ao mercado nesta sexta, 8, que avalia a possibilidade de lançamento de uma oferta primária de ações.

“A companhia confirma que está atualmente avaliando a possibilidade de lançamento de uma oferta subsequente primária de ações. No entanto, não há, nesta data, decisão quanto ao lançamento dessa possível oferta, bem como de seus eventuais termos”, afirmou no comunicado.

O fato relevante foi um esclarecimento enviado à Comissão de Valores Mobiliários após a notícia veiculada no website do Valor Econômico, sob o título “Exclusivo: Via Varejo prepara follow-on de R$ 5 bilhões, dizem fontes”.

Prejuízo da Natura

A Natura (NTCO3) teve prejuízo líquido consolidado de R$ 820,8 milhões no 1T20, alta de dez vezes sobre a perda de R$ 82 milhões no 1T19. O Ebitda somou R$ 145,3 milhões no 1T20. Esse valor corresponde à queda de 75,5% na comparação com o mesmo trimestre de 2019.

Os acionistas Natura &Co vão aportar entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões no caixa da companhia para reforçar a posição de liquidez da companhia para enfrentar a crise.