Decisão do Copom sobre a Selic no radar do mercado e outros destaques
Publicado às 8h10min
Bolsas e petróleo (7h59min)
China (Shanghai Comp.): +0,63% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): -2,84% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): +0,02%
Londres (FTSE 100): +0,59%
Petróleo Brent: +2,36% (US$ 31,69)
Petróleo WTI: +3,50% (US$ 25,41)
Minério de ferro na China
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +0,58% cotados em 610,5 iuanes.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,82% e o S&P 500 futuro em alta de +0,83% às 8h08min.
Copom decide nova Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) encerra nesta quarta, 6, a reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 3,75% ao ano. O resultado será divulgado a partir das 18h.
A maioria dos analistas estima o corte em 0,5 ponto percentual. Outros apostam em uma redução de 0,75 ponto percentual.
De acordo com pesquisa do BC junto ao mercado financeiro, a expectativa é que a Selic caia para 3,25% ao ano. Para a próxima reunião, em junho, a estimativa é que a taxa caia para 2,75% ao ano e termine 2020 nesse patamar.
O alerta da Fitch
A agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, alterou nesta terça-feira a perspectiva do rating do Brasil de ‘estável’ para ‘negativa’. A informação foi divulgada no começo da noite. A agência manteve a nota brasileira em BB-.
A Fitch justificou a decisão diante da perspectiva de deterioração fiscal e econômica do país. “A revisão do outlook para negativo reflete a deterioração das perspectivas econômicas e fiscais do Brasil, e os riscos negativos de renovada incerteza política, incluindo tensões entre o executivo e o congresso, e incerteza sobre a duração e a intensidade da pandemia de coronavírus
Por falar em crise política
Nesta terça o Ibovespa reduziu os ganhos na reta final do pregão. Um dos motivos da perda de fôlego foi a divulgação do depoimento do ex-ministro Sérgio Moro. Os desdobramentos do caso estão no radar do mercado.
O ex-juiz afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu o controle da superintendência da instituição no Rio de Janeiro. Em um trecho do depoimento, Moro afirma: “A mensagem tinha, mais ou menos o seguinte teor: ‘Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro’”.
O depoimento do ex-ministro foi motivado por inquérito aberto pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República, a fim de apurar se Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal.
Celso de Mello deu 72 horas para o governo entregar as gravações de reunião citada por Moro, realizada dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro, o vice, Hamilton Mourão, e ministros.
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