Decisão do Copom sobre a Selic no radar do mercado e outros destaques 

6 de maio de 2020 Por Redação

Roberto de Oliveira Campos Neto, presidente do Banco Central

 

Publicado às 8h10min

 

Bolsas e petróleo (7h59min)

China (Shanghai Comp.):  +0,63% (pregão encerrado) 

Japão (Nikkei 225): -2,84% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,02%

Londres (FTSE 100): +0,59%

Petróleo Brent: +2,36% (US$ 31,69)

Petróleo WTI: +3,50% (US$ 25,41)

Minério de ferro na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +0,58% cotados em 610,5 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,82% e o S&P 500 futuro em alta de +0,83% às 8h08min. 

Copom decide nova Selic 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) encerra nesta quarta, 6, a reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 3,75% ao ano. O resultado será divulgado a partir das 18h. 

A maioria dos analistas estima o corte em 0,5 ponto percentual. Outros apostam em uma redução de 0,75 ponto percentual. 

De acordo com pesquisa do BC junto ao mercado financeiro, a expectativa é que a Selic caia para 3,25% ao ano. Para a próxima reunião, em junho, a estimativa é que a taxa caia para 2,75% ao ano e termine 2020 nesse patamar.

O alerta da Fitch

A agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, alterou nesta terça-feira a perspectiva do rating do Brasil de ‘estável’ para ‘negativa’. A informação foi divulgada no começo da noite. A agência manteve a nota brasileira em BB-.

A Fitch justificou a decisão diante da perspectiva de deterioração fiscal e econômica do país. “A revisão do outlook para negativo reflete a deterioração das perspectivas econômicas e fiscais do Brasil, e os riscos negativos de renovada incerteza política, incluindo tensões entre o executivo e o congresso, e incerteza sobre a duração e a intensidade da pandemia de coronavírus

Por falar em crise política

Nesta terça o Ibovespa reduziu os ganhos na reta final do pregão. Um dos motivos da perda de fôlego foi a divulgação do depoimento do ex-ministro Sérgio Moro. Os desdobramentos do caso estão no radar do mercado.

O ex-juiz afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu o controle da superintendência da instituição no Rio de Janeiro. Em um trecho do depoimento, Moro afirma: “A mensagem tinha, mais ou menos o seguinte teor: ‘Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro’”.

O depoimento do ex-ministro foi motivado por inquérito aberto pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria Geral da República, a fim de apurar se Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal.

Celso de Mello deu 72 horas para o governo entregar as gravações de reunião citada por Moro, realizada dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro, o vice, Hamilton Mourão, e ministros.

Notícias corporativas

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Empresas que divulgam resultado nesta quarta: 

AES Tietê, Totvs, Banco Pan, BR Properties e Intermédica após o fechamento dos mercados. 

 

 

 

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