Após atingir R$ 5,87 dólar reduz ganhos. Ibovespa volta a subir com ameaça de veto do governo

Publicado às 10h36min

Atualizado às 13h05min com cotação do dólar e Ibovespa

Ibovespa

O Ibovespa voltou a registrar alta no começo da tarde de hoje. Às 13h01min subia +0,92% aos 79.760 pontos.

A volta ao patamar positivo ocorreu após a reação do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao projeto de lei de auxílio a estados e municípios.

Guedes afirmou que vai pedir ao presidente Jair Bolsonaro que vete o trecho do projeto que permite aumento salarial a categorias do funcionalismo público que não estão na linha de frente de combate à pandemia. Bolsonaro confirmou a possibilidade de vetar o dispositivo.

Dólar

O dólar, que chegou a R$ 5,87, recuou. Às 13h subia +1,65%. Compra/Venda: R$ 5,8050 / R$ 5,8061. O corte da Selic ontem ajuda na valorização da moeda americana.

Mercado repercute corte da Selic

O mercado também repercute hoje a redução dos juros básicos da economia. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) cortou a taxa Selic em 0,75% ponto percentual, de 3,75% para 3% ao ano. A maioria dos analistas esperava um corte de 0,50% ponto percentual. O Comitê afirmou que poderá fazer novo corte na reunião de junho.

A reabertura da economia dos países europeus leva os mercados acionários no continente a ter alta. Nos EUA, os principais índices de ações operam com valorização.

Ainda nos EUA, foram divulgados dados dos pedidos de auxílio-desemprego. O número de americanos que solicitaram benefícios iniciais de seguro-desemprego totalizou 3,17 milhões na semana que terminou em 2 de maio.

Banco do Brasil

Os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) voltaram ao positivo no começo da tarde. O Banco divulgou nesta quinta-feira, 7, um lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões para o primeiro trimestre de 2020, o que representou um RSPL de 12,5%. Leia mais detalhes clicando aqui.

Papéis da Ambev viram para queda

Os papéis da Ambev (ABEV3) também voltaram a ter alta. A companhia anunciou nesta quinta, 7, os resultados do primeiro trimestre de 2020.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 1 bilhão e 227,8 milhões, 55,6% menor do que no 1T19, devido a um EBITDA menor e a despesas financeiras maiores. O EBITDA alcançou R$ 4 bilhões e 232,5 milhões, o que corresponde a uma redução orgânica de 18,1%, com uma margem bruta de 55,2% (-450 pontos-base) e margem EBITDA de 33,6% (-680 pontos-base). Leia mais detalhes clicando aqui.