Publicado às 20h21min
A Construtora Tenda (TEND3) uma das principais construtoras e incorporadoras do país com foco no segmento de empreendimentos residenciais populares enquadrados nas faixas 1,5 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), divulgou nesta quarta, 15, após o pregão, a prévia dos resultados operacionais.
Para acessar o release fornecido pela Tenda com os dados completos e gráficos, clique aqui.
Segundo a Tenda, no 1T20, os lançamentos foram diretamente impactados pela Covid-19.
“Os demais indicadores operacionais apresentados na prévia não sofreram variações materiais por conta da pandemia até o fim do trimestre”, afirmou.
No momento, as obras seguem em andamento nas regiões em que há permissão para continuar operando, adotando o protocolo de mitigação de riscos de contágio da Covid-19 nas obras.
“O principal desafio a superar no processo de vendas tem sido na atração de novos interessados (leads), o que pode comprometer o volume de vendas. As instituições financeiras que operam o MCMV estão viabilizando alternativas digitais para evitar ruptura nos processos de vendas e repasses durante os períodos de quarentena ocasionados pelo Covid-19. O bom funcionamento dessas alternativas pode mitigar um impacto negativo da Covid-19 sobre as vendas e os repasses nos próximos meses”, destacou a construtora.
No 1T20, a Tenda lançou apenas 4 empreendimentos, totalizando R$ 165,6 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas), redução de 57,1% e de 80,2% na comparação com o VGV lançado no 1T19 e no 4T19, respectivamente.
Segundo a empresa, mudanças no funcionamento dos cartórios e das prefeituras de diversas cidades, decorrentes das medidas de contenção da pandemia de Covid-19, foram o principal motivo para a queda dos lançamentos no 1T20, então programados para ocorrer no final de março.
Houve maior concentração de lançamentos na região metropolitana de São Paulo (2 empreendimentos, ou 66,8% do VGV lançado), o que levou a um aumento de 1,0% a/a e de 5,7% t/t no preço médio por unidade.
As vendas líquidas totalizaram R$ 439,7 milhões no 1T20, aumento de 8,0% a/a e redução de 28,6% t/t. Neste trimestre, as vendas líquidas foram negativamente impactadas pelo alto percentual de distratos sobre as vendas brutas, que atingiu 18,7% no trimestre, acima dos patamares de 2019 (entre 8,0% e 10,6%).
O aumento dos distratos no 1T20 está principalmente associado às vendas não-repassadas desde o 3T19, período em que houve a interrupção de novos repasses dentro do MCMV.
No 4T19, houve aumento da provisão para distratos em função desse backlog de repasses – a companhia provisiona todas as vendas que não foram repassadas no prazo de 120 dias.
Apesar do aumento dos distratos, ainda há backlog remanescente dos últimos gargalos nos repasses. A velocidade sobre a oferta (VSO Líquida) foi de 25,5% no 1T20, queda de 2,0 p.p. a/a e 2,5 p.p. t/t. e, também foi diretamente influenciada de forma negativa por conta do aumento dos distratos.
No 1T20, o banco de terrenos atingiu VGV de R$ 10,56 bilhões, alta de 12,1% a/a e queda de 0,6 p.p. t/t. Foram adquiridos 4 empreendimentos, representando R$ 102,9 milhões em VGV.
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