Publicado às 20h10min
O Magazine Luiza (MGLU3) informou que a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2020 será postergada de 7 de maio para o final do mesmo mês. Segundo a companhia, as medidas restritivas impostas pela pandemia podem alterar os prazos de entrega das informações financeiras.
O Magalu explicou que as empresas de capital aberto deverão preparar análises financeiras adicionais que consideram eventuais impactos causados pela disseminação da Covid-19, as quais deverão ser revisadas pelos auditores independentes, o que exige um maior tempo de execução dos trabalhos.
No comunicado ao mercado na noite desta terça, 7, a varejista afirmou que, ao contrário de parte significativa das empresas brasileiras que, infelizmente, não contam com reservas de segurança para atravessar a tempestade, o Magalu terminou o exercício de 2019 com uma posição de caixa e recebíveis “robusta”, de cerca de 7 bilhões de reais. Segundo a empresa esse valor é “fruto da eficiência da operação e da segunda maior transação de follow-on feita por uma empresa privada no país”.
Segundo a companhia, seu conselho de administração autorizou a captação de mais 800 milhões de reais por meio de uma emissão de debêntures. “Ainda que confortáveis do ponto de vista de liquidez, é dever da liderança da empresa preservar ao máximo o caixa da empresa — tanto por não termos uma visão clara da dimensão e da extensão da atual crise, quanto para estarmos financeiramente preparados para a retomada econômica e as oportunidades de negócios que surgirão com ela”, explicou no comunicado.
No início de abril, a alta liderança da companhia, reduziu em 80% por um período de três meses os salários de seus dois principais executivos: o CEO e o vice-presidente de operações. As remunerações dos 12 diretores executivos tiveram uma diminuição de 50%, mesma redução aplicada para os sete membros do Conselho de Administração, e as dos demais diretores, de 25%.
O Magalu disse ainda que iniciou um amplo movimento de renegociação de contratos com fornecedores diretos e indiretos, com o objetivo de reduzir custos e ampliar prazos de pagamentos.
A empresa afirmou que, para cumprir o objetivo de não fazer demissões por conta da crise do coronavírus, lançará mão da Medida Provisória 936/2020, publicada pelo governo federal em 1° de abril. A MP estabelece a possibilidade de suspensão de contratos de trabalho por até 60 dias, com pagamento parcial dos salários via seguro-desemprego, e a redução proporcional de até 70% de jornadas e salários por um período de até três meses. “Estamos fazendo um capacity planning exaustivo para os próximos meses, a fim de determinar a abrangência e as modalidades dos instrumentos previstos na MP que serão aplicados”, destacou.
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