O presidente Jair Bolsonaro fez na noite desta terça-feira (31) pronunciamento em rede nacional de rádio e TV no qual afirmou que a pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19) é o “maior desafio da nossa geração”.
O presidente mudou o tom e não criticou diretamente o isolamento social como forma de conter a pandemia. No último dia 24, ele pediu na TV a “volta à normalidade” e o fim do “confinamento em massa”.
“O efeito colateral das medidas de combate ao coronavírus não pode ser pior do que a própria doença. A minha obrigação como presidente vai para além dos próximos meses. Preparar o Brasil para a sua retomada, reorganizar nossa economia e mobilizar todos os nossos recursos e energia para tornar o Brasil ainda mais forte após a pandemia.”
Bolsonaro também recuou no discurso sobre a hidroxicloroquina. O presidente vinha enfatizando o medicamento como a cura para o novo coronavírus. Agora adotou um tom mais cauteloso enfatizando que ainda não há vacina ou remédio com eficiência cientificamente comprovada.
O presidente destacou que determinou ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, “que não poupasse esforços, apoiando através do SUS todos os estados do Brasil, aumentando a capacidade da rede de saúde e preparando-a para o combate à pandemia”.
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