Ibovespa salta com decisão rara do Fed, Vale em alta com recomendação e outras notícias

3 de março de 2020 Por Redação

Sede da Vale no Rio de Janeiro

 

Publicado às 12h14min

Atualizado às 13h05min

Ibovespa

O Ibovespa, que operava em queda, teve uma forte alta a partir das 12h com uma rara decisão do Banco Central americano de cortar as taxas de juro fora das reuniões oficiais. O índice Bovespa subia +1,48% (108.207 pontos) às 13h05min.

O Federal Reserve (Banco Central dos EUA) cortou nesta terça, 3, as taxas de juros. Em um comunicado, o Fed disse que decidiu reduzir sua taxa básica de referência dos fundos federais em meio ponto para um intervalo de 1% a 1,25%. “Embora os fundamentos sejam fortes, foi necessário um corte nas taxas à luz do risco para a atividade econômica do COVID-19”, informou o BC americano.

É raro o Fed tomar esse tipo de decisão fora dos encontros realizados pelo Fomc, o comitê que decide sobre os juros.

O mercado também repercute a reunião dos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G7, grupo dos países mais ricos nesta terça. Eles afirmaram que vão usar todas as ferramentas econômicas apropriadas para alcançar um crescimento forte e sustentável e se proteger contra os riscos do coronavírus na economia.

Dólar

O dólar virou para queda de -0,12%: compra/venda: R$ 4,4673 / RS 4,4679.

Vale

As ações da Vale (VALE3) tinham alta de mais de 4%. O mercado repercute a notícia de que o Morgan Stanley elevou a recomendação para os ADRs (American Depositary Receipts) da mineradora de equalweight para overweight. O  preço-alvo, segundo analistas da instituição, é de US$ 13,50.

Os analistas esperam que a distribuição de dividendos seja retomada no segundo semestre deste ano.

MRV

As ações da MRV (MRVE3) tinham queda de 1%. Na véspera a MRV informou que teve lucro líquido 20,7% menor no 4T19.

BRF

Os papéis da BRF (BRFS3) também tinha forte queda (-4%) mesmo com a companhia revertendo o prejuízo no 4T19. A BRF atualizou também seu guidance de alavancagem, relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, ao final de 2020 para entre 2,35 vezes e 2,75 vezes. A estimativa anterior era de 2,65 vezes.